Análise normativa de ensaio de prova de carga estática e estudo de caso em ponte de concreto armado

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27-04-2022

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CAMARGO, Luis Faruk Entringer de; ALBUQUERQUE, Paulo Henrique Maciel Arraes. Análise normativa de ensaio de prova de carga estática e estudo de caso em ponte de concreto armado. Orientador: Manoel José Mangabeira Pereira Filho. 2022. 61 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia Civil, Campus Universitário de Tucuruí, Universidade Federal do Pará, Tucuruí, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4135. Acesso em:.
Recentemente, houve alteração na malha rodoviária paraense, caracterizada pela substituição de pontes de madeira por pontes de concreto. Nesse contexto, provas de carga são definidas como um conjunto de atividades destinadas a analisar o desempenho de uma estrutura. Desse modo, este trabalho apresenta uma comparação entre normatizações brasileira (ABNT NBR 9607, 2019), Espanhola (Ministério de Fomento, 2009), Americana (ACI 318, 2019), Alemã (DAfStb, 2000) e Tcheca (CSN 73 6209, 1996), de ensaio de prova de carga estático, bem como a avaliação do ensaio de prova de carga estática realizado na ponte sobre o rio Jacaré. A comparação entre recomendações normativas foi realizada levando em consideração: motivações para realização de uma prova de carga; atividades realizadas pré-prova de carga; pontos de monitoração; intensidade e etapas de carregamento; e critérios de parada e aceitação. Esta comparação mostra que quanto às atividades realizadas antes da prova de carga, a norma brasileira apresenta tópicos mais detalhados que as demais recomendações, também tendo a maior quantidade de motivações para realização de uma prova de carga. Contudo, embora sejam mais detalhadas, estas não obrigam a aplicação de prova de carga em nenhuma de suas motivações, assim minimizando o uso dessa ferramenta. Os critérios adotados para a avaliação do ensaio de prova de carga realizado na ponte sobre o rio Jacaré foram: abertura de fissuras; deformações na armadura longarina e superfície do concreto, deformações no estribo; e deslocamentos verticais máximos e residuais. Em relação ao parâmetro para abertura de fissuras, as recomendações brasileiras mostraram-se condizentes com as demais normas, diferindo apenas da norma alemã, o que se deve a esta ser estabelecida em função de fissuras máximas e variação da abertura de fissuras residuais. Para deslocamentos máximos, as normatizações brasileiras e americanas aderem a limites de projeto, desse modo, divergindo das recomendações espanholas e tchecas que apresentam intervalos em função da previsão teórica. Em função dos deslocamentos residuais, a norma brasileira apresenta o menor deslocamento residual permitido (5%), sendo a mais rigorosa neste critério em comparação com as demais normas (média de 16%). Os resultados obtidos demonstram a aceitação da ponte sobre o rio Jacaré em função de: abertura de fissuras, para todas as recomendações normativas; deformação na longarina e face comprimida do concreto, apenas para a norma alemã; deslocamento máximo, apenas para a norma brasileira (com limites 25 vezes maiores que a média das demais normas); e deslocamentos residuais, para todas as recomendações.

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