Autodidatismo na Dança: outros caminhos possíveis de pensar formação

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Data

05-07-2019

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CARMO, Karla Nayara Ferreira do. Autodidatismo na Dança: outros caminhos possíveis de pensar formação. Orientadora: Caroline de Cássia Sousa Castelo. 2019. 59 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Dança) – Escola de Teatro e Dança, Instituto de Ciências das Artes, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3877. Acesso em:.
Esta pesquisa parte de minha trajetória de formação em dança que acontece nos espaços alternativos e de maneira autodidata até meu ingresso na Universidade Federal do Pará para cursar Licenciatura em Dança, quando me deparo com diferentes processos de formação e passo a refletir então os caminhos trilhados por mim até aquele momento, surgindo questões pertinentes ao que concerne as possibilidades de pensar a formação de um corpo dançante. A relevância deste trabalho se encontra na pluralidade dos processos formativos dos corpos e seus distintos modos de produzir conhecimento para efetivar os lugares dos saberes não acadêmicos, como os obtidos do nosso meio cultural e cotidiano. Saberes estes que, para mim, dialogam com os saberes científicos e tem a mesma importância na formação de um sujeito, assim me proponho a refletir neste trabalho a importância e legitimação dos diferentes saberes dentro do processo formativo, em que os conhecimentos produzidos de modo autodidata são importantes, na mesma medida, que os produzidos em meio acadêmico. Os distintos processos de formação não são vazios, assim como a dança também não. Esta pesquisa assume a abordagem metodológica da autoetnografia, pois revela os conhecimentos e vivências particulares de dentro do fenômeno, assim, me proponho a trazer para este trabalho minhas experiências pessoais no contexto da relação com a cultura em que estou inserida e minhas práticas neste lugar como forma de saberes. Nos alimentamos da vida e tudo o que circunda esse fluxo inestancável de afetamentos e para dar potência a nossa dança, potência esta que se relaciona com os diferentes saberes que temos acesso ao longo da caminhada formativa, assim, não há a possibilidade de existir uma padronização dos processo de formação em dança, pois cada corpo está imerso em diferentes processos culturais e suas vivências são distintas.

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