Análise histopatológica do esôfago de pacientes com refluxo gastroesofágico com manifestações clínicas típicas e atípicas

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Data

01-01-2008

Coorientador(es)

SILVEIRA, Edvaldo Lima LattesORCID

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OLIVEIRA, Ana Paula Santos; DIAS, Rafaela de Souza; SILVA, Suziane Corrêa da. Análise histopatológica do esôfago de pacientes com refluxo gastroesofágico com manifestações clínicas típicas e atípicas. Orientador: Marcus Vinicius Henriques Brito. 2008. 62 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4985. Acesso em:.
Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é enfermidade com alta prevalência no mundo ocidental e se manifesta por sintomas típicos ou atípicos. Os sintomas típicos mais comuns, presentes em aproximadamente 50% dos pacientes são a pirose e azia. Dentre as manifestações atípicas as mais estudadas e difundidas são a dor torácica, as manifestações respiratórias e as otorrinolaringológicas. Em geral, pacientes que possuem manifestações atípicas, não apresentam lesões visíveis à endoscopia, sugerindo existir algum fator de proteção histológico adicional, principalmente no terço inferior do esôfago. Objetivo: Investigar os achados histopatológicos esofágicos de biópsias nos terços superior, médio e inferior de pacientes portadores da DRGE que possuem manifestações típicas e atípicas da doença, em relação aos voluntários sem manifestação clínica da DRGE. Metodologia: Foi realizado estudo prospectivo e longitudinal no qual foram estudados 30 pacientes, sendo 20 pacientes atendidos em clínica particular com diagnóstico de DRGE feito através da pHmetria esofágica de 24h de um canal, e 10 controles sem queixas digestivas. Os pacientes foram distribuídos em três grupos, Grupo I: 10 pacientes com manifestações típicas de DRGE; Grupo II: 10 pacientes com manifestações atípicas de DRGE; Grupo III: 10 voluntários sem manifestação clínica da DRGE. Cada grupo foi composto por 5 homens e 5 mulheres. Todos os pacientes pertenciam à faixa etária entre 18 e 45 anos, sendo realizada a endoscopia digestiva alta com biópsia dos terços superior, médio e inferior do esôfago totalizando 3 biópsias por paciente com análise histológica do material. Os critérios analisados foram espessamento da camada basal, elevação de papila, infiltrado neutrofílico e eosinofílico, congestão vascular e hemorragia. Os dados coletados foram dispostos em planilhas do programa Microsoft Excel© 2003 e posteriormente analisados estatisticamente no programa Bioestat© 5.0. Resultados: Não foi observada diferença estatística entre os grupos e os sexos de paciente típicos, atípicos e sem manifestações clínicas de DRGE em relação aos seguintes critérios: elevação de papilas, infiltrado de eosinófilos e neutrófilos, congestão vascular e hemorragia. O único critério que apresentou diferença significante foi a hiperplasia da camada basal sendo mais prevalente no terço inferior em relação aos demais terços (P<0,05; ANOVA). Conclusão: O único critério que apresentou diferença significante foi a hiperplasia da camada basal, sendo esta mais prevalente no terço inferior em relação aos demais. Os demais dados da análise histológica comparativa realizada no esôfago, não evidenciaram diferenças no padrão histológico dos pacientes portadores de DRGE estudados.

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