Tuberculose: uma análise epidemiológica associada à prevalência no Estado do Pará entre 2017 e 2021

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01-01-2022

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MELO, Adria Lorena de Aquino; SANTOS, Nayane Thais Pereira dos. Tuberculose: uma análise epidemiológica associada à prevalência no Estado do Pará entre 2017 e 2021. Orientadora: Suellen Yamano. 2022. 41 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5603. Acesso em:.
O objetivo deste estudo consiste em analisar os fatores epidemiológicos associados a prevalência da tuberculose no Estado do Pará, no período de 2017 a 2021. Trata-­se de um estudo ecológico transversal retrospectivo e documental realizado com base nos registros de casos de tuberculose notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificações, disponíveis para consulta no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram incluídos neste estudo um total de 24.193 casos e as análises das variáveis foram divididas e três categorias: Indicadores epidemiológicos; perfil sociodemográfico e perfil clínico da doença. De acordo com os indicadores, foram observados os seguintes dados: a maior incidência de Tuberculose (TB) foi avaliada no ano de 2019 com 5.507 (23%) casos; com coeficiente de aproximadamente 64 casos/ 100 mil habitantes e mortalidade de 1,48 óbitos de TB por 100 mil habitantes. A análise do perfil sociodemográfico apontou para região metropolitana 1 como de maior prevalência com 11.948 casos (50%); o sexo masculino como predominante com um total de 16.252 (67%) casos; a faixa etária de 25 a 34 anos com 1.006 (24%) casos; a raça parda com 18.206 (75%) casos; demonstra também 2.857 (12%) casos que corresponde a população privada de liberdade e apenas 328 (1%) casos foram acometidos pela doença em população em situação de rua. No que se refere ao perfil clínico: a forma pulmonar se mantém com altos índices em relação as demais, com 21.441 (89%) casos; em 1° Baciloscopia é possível inferir que o maior índice em registros aponta para positividade, com 14.614 (60%) casos; no que tange a cultura de escarro, o fator não realizado demostra 20.790 (86%) casos; em se tratando da pesquisa de coinfecção da TB com o HIV, nota­-se que 63% dos casos, isto é 15.191 apresentaram a notificação como “negativo”. Porém, há expressiva notificação do campo “Não realizado”, com 5.749 (24%) casos. Por fim, a maioria dos casos evoluíram para cura, com um total de 13.707 (57%). Diante disso, a apresentação da análise destes fatores concretiza o objetivo da pesquisa e demonstram inclinação para abrangência da hipótese alternativa estipulada, pois este estudo não deve tomar como válida a sensação de que existe eficiência sobre o controle desses casos.

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