Ensino remoto no período pandêmico: o educador como mediador do aprendizado na educação básica inclusiva um estudo de revisão

No decorrer do estudo será abordado dois momentos distintos, a primeira parte introdutoria é referente a autobiografia e as implicações inerentes ao que me motivou a seguir na especialização em Práticas Pedagogicas em linguagem, alfabetização e letramento e a segunda parte compreende uma explanação sobre o desafio do educador durante o período pandemico da Covid-19. A proposta de uma abordagem direta sobre o que motivou o profissional a se capacitar, propicía conhecer um pouco da sua historia e de seus desafios para está lecionando ainda hoje, sabendo dos inúmeros desafios potencializados pelo novo coronavirus. Considerando isto, a busca por esclarecer um pouco mais sobre os conhecimentos da Alfabetização e do Letramento nas escolas (principalmente públicas) e fora delas também, assim como sobre as teorias de que podemos nos apropriar, para melhor entender sobre esse tema. O processo de alfabetização ainda que muito trabalhado, continua sendo um grande desafio dentro da matri escolar brasileira. Compreendendo isto, este trabalho surgiu das aulas de Estudos em Didática e Fonologia Aplicadas à Alfabetização, onde observamos que existe uma relação estreita entre a forma como aprendemos e aquela como ensinamos, ainda que nem sempre tenhamos consciência disso. Mediante a isso, este estudo tem por objetivo explanar a respeito da importância do processo de alfabetização e letramento no contexto da educação básica, além de descrever os principais desafios encontrados pelos educadores durante o período pandemico de 2020 e 2021. Metodologia trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, descritivo argumentativo. Para a análise descritiva utilizou-se os bancos de dados cientificos como: Sciello GooglAcademico, Science direct para buscar artigos e livros que abordassem a construção do conhecimento durante o processo de alfabetização. Em relação aos descritores escolhidos para a pesquisa utilizou-se: Alfabetização e letramento infantil, educação básica, educação na pandemia da covid-19, profissionais da educação na pandemia. Desenvolvimento a alfabetização e letramento são processos diferentes, como explicita Emília Ferreiro, cada um com suas especificidades, no entanto, ambos são indispensáveis quando se leva em consideração a aprendizagem da leitura e da escrita. Além disso, foi possível verificar que interferem no processo da alfabetização e do letramento as condições sociais e econômicas dos alunos. Considerando esses dados, é fato que a desigualdade social influência diretamente no acesso a educação de qualidade, com o advento da pandemia do novo coronavirus em março de 2020 houve a necessidade de implementação de medidas biossegurança como uso de equipamentos de proteção individual (EPI), distanciamento social e lockdown para conter a disseminação da doença. a vulnerabilidade socioeconômica apresentada pelos estudantes sinalizou como um dos principais desafios na implementação do ensino emergencial remoto, considerando que a falta de auxílio estudantil ou bolsa de auxílio social, afeta diretamente o meio pelo qual estes têm acesso à internet. Além disso, com a pandemia ficou ainda mais evidente o tamanho da desigualdade no Brasil, tanto na distribuição dos recursos econômicos como no acesso a educação.Consideraçõs finais Em relação ao contexto atual, é um momento de reconstrução, a educação durante esses dois anos teve perdas, e mergulhou em um dos principais desafios que é a evasão escolar e o abandono das salas de aula, bem como a baixar procura por inserir a criança na escola ainda na educação infantil em decorrência dos inúmeros fatores inerentes a consequencias da covid-19. Mas é fundamental que tenhamos animo para seguir em frente e aos educadores que continuem sendo fiéis aos seus valores e vocação, por que a educação básica, o processo de letramento e alfabetização é a engrenagem inicial para o conhecimento e desenvolvimento de um país. Ademais a medida em que tentamos melhorar nossas práticas de ensino, estamos sendo agente de nossas próprias ações pedagógicas, saindo de certa forma da comodidade de práticas tradicionais, baseadas em cartilhas ou ainda presas a normas curriculares obsoletas e ultrapassadas. Sei como é desafiador e complicado, principalmente em escolas públicas. Mas repensar sobre essas ações já é grande passo para pequenas mudanças futuras.