Química mineral de anfibólios e biotitas do granito paleoproterozóico São João, Província Carajás, Pará

dc.contributor.advisor1LAMARÃO, Claudio Nery
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6973820663339281pt_BR
dc.creatorMELO, Leandro Jorge Tavares
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6412101855168549pt_BR
dc.date.accessioned2018-12-17T14:04:41Z
dc.date.available2018-12-17T14:04:41Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractThe São João Granite (SJG) is an anorogenic batholith that intrudes Archean units of the Rio Maria Domain, southeastern Amazonian Craton. Among the four petrographic facies, two of them were analyzed in scanning electron microscopy: biotite-amphibole monzogranite (BAMG) and biotite-amphibole syenogranite (BASG). In both facies the amphiboles are Fe-hornblende in composition and shows low Mg/(Mg+Fe) ratios which varies from 0,04 to 0,26. The biotite in both facies is ferroan with high Fe/(Fe+Mg) ratios (> 0,8) and approaches annite in composition. The Al-in hornblende geobarometer indicated intermediate pressures of emplacement to the SJG which varies from 3 to 5 kbar. However, is possible that the calculated pressures are overestimated because the amphiboles have Fe/(Fe+Mg) ratios higher than 0,75. The zircon geothermometer suggest initial crystallization temperatures between 850°C and 883°C, whereas the near solidus temperatures indicated by the amphibole geothermometer are of 716°C to 776°C. The Fe/(Fe+Mg) ratios of amphiboles pointed out that the SJG crystallized under moderately reduced conditions, despite the common presence of magnetite in the two studied facies. Through the composition of biotites has been verified that SJG is an anorogenic pluton and its parental magma shows a trend from alkaline varieties toward subalkaline compositions, typical of A-type granites. The comparison between the SJG and the granitic suites of the Carajás Province, based on the mineral chemistry and crystallization conditions, reinforces previous works that included this pluton in the Serra dos Carajás Suite. This study proves that the scanning electron microscopy can provide reliable and satisfactory results regarding to mineral chemistry of amphiboles and biotites and to crystallization conditions.pt_BR
dc.description.resumoO Granito São João (GSJ) é um batólito anorogênico que corta unidades arqueanas situadas no Domínio Rio Maria, sudeste do Cráton Amazônico. Das quatro fácies petrográficas que constituem este plúton, duas foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura: biotita-anfibólio-monzogranito (BAMG) e biotita-anfibólio-sienogranito (BASG). Os anfibólios de ambas as fácies do GSJ são cálcicos com composição de Fe-hornblenda e baixas razões Mg/(Mg+Fe) que variam de 0,04 a 0,26. A biotita é ferrosa com composições próximas ao polo da annita e apresenta razões Fe/(Fe+Mg) > 0,8 em ambas as fácies. Foram obtidas pressões de colocação intermediárias para o corpo plutônico estudado estipuladas, com base em geobarômetros de alumínio no anfibólio, variando de 3 a 5 kbar. Entretanto, como os anfibólios das duas fácies analisadas são ricas em ferro (razões Fe/(Fe+Mg) > 0,75), é possível que as pressões estimadas estejam superestimadas. O geotermômetro de saturação em zircão sugere temperaturas iniciais de cristalização entre 850°C e 883°C, enquanto que aquelas interpretadas como próximas ao solidus, inferidas a partir de geotermômetros de anfibólios, variam de 716°C a 776°C. Razões Fe/(Fe+Mg) de anfibólios do GSJ indicam que este plúton cristalizou sob condições moderadamente reduzidas, apesar da presença comum de magnetita magmática em ambas as fácies analisadas. Por meio das composições de biotitas constatou-se que o GSJ é um plúton anorogênico e seu magma parental mostra um trend de composições alcalinas para composições subalcalinas, aspecto este típico de granitos tipo A. O estudo comparativo entre o GSJ e suítes graníticas da Província Carajás, com base em dados de química mineral e condições de cristalização, reforçam estudos anteriores que enquadram o GSJ na Suíte Serra dos Carajás. Este trabalho comprova a confiabilidade nos resultados fornecidos pela Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) que, apesar de realizar análises semiquantitativas, fornecem resultados satisfatórios no que tange à química mineral de anfibólios e biotitas e aos parâmetros de cristalização.pt_BR
dc.identifier.citationMELO, Leandro Jorge Tavares. Química mineral de anfibólios e biotitas do granito paleoproterozóico São João, Província Carajás, Pará. Orientador: Claudio Nery Lamarão. 2018. 55 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/885. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttp://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/885
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectQuímica Mineralpt_BR
dc.subjectPaleoproterozóicopt_BR
dc.subjectGranito São Joãopt_BR
dc.subjectProvíncia Mineral de Carajás - PApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIApt_BR
dc.titleQuímica mineral de anfibólios e biotitas do granito paleoproterozóico São João, Província Carajás, Parápt_BR
dc.typeTrabalho de Curso - Graduação - Monografiapt_BR

Arquivo(s)

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
TCC_QuimicaMineralAnfibolios.pdf
Tamanho:
3.45 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.85 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: