Análise de velocidade e empilhamento sísmico aplicados aos dados sísmicos da Bacia do Parnaíba

Em se tratando da Bacia do Parnaíba, devidos os insucessos em termos de exploração petrolífera, esta é considerada um verdadeiro desafio, ou uma “fronteira” a ser desvendada na área de exploração hidrocarbônica. Somente 3 dos 33 poços perfilados resultaram em indícios de hidrocarbonetos. Já no âmbito geológico, trata-se de uma das mais desconhecidas devidas suas proporções colossais. Dentre os projetos que visam um melhor conhecimento dessa bacia para os mais diversos fins, têm-se a iniciativa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que através do levantamento realizado ao longo de nove linhas distribuídas pela área em questão procura, fornecer, um melhor processamento dos dados a fim de analisar possíveis ocorrências de reservatórios de petróleo e/ou gás. Neste trabalho, objetivou-se o reprocessamento desses dados (dados brutos) referentes à linha 2D número 0295-0001, mais precisamente à um trecho correspondente ao conjunto dos 1000 tiros finais dessa linha equivalente à 10 km, com o auxílio do software ProMAX@ da Land Mark Corporation para a criação e posterior análise do modelo de velocidade, com o intuito de prestar esclarecimentos sobre a importância dessa etapa e sua utilização em processamentos sísmicos em dados terrestres.