Avaliação do swab oral como método de coleta de amostra não invasiva para o diagnóstico molecular indivíduos suspeitos de leishmaniose visceral por Leishmania (leishmania) infantum chagasi no Estado do Pará

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07-07-2022

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CASTRO, Ádria de Oliveira. Avaliação do swab oral como método de coleta de amostra não invasiva para o diagnóstico molecular de indivíduos suspeitos de leishmaniose visceral por Leishmania (leishmania) infantum chagasi no Estado do Pará. Orientador: Patrícia Karla Santos Ramos.; Coorientadora: Ivoneide Maria da Silva. 2022. 52 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: . Acesso em:.
A Leishmaniose Visceral Americana (LVA), é uma doença de evolução crônica causada, no Brasil, pelo protozoário Leishmania (Leishmania) infantum chagasi. Apresenta quadro clínico súbito ou gradual e, na ausência de diagnóstico e tratamento adequados, esse quadro pode evoluir a óbito. Por isso, a pesquisa de métodos alternativos de extração de DNA, que sejam rápidos, práticos, livres de contaminação e eficazes em relação à quantidade, qualidade e possibilidade de amplificação por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), é importante, devido a sua possibilidade de aplicação em métodos diagnósticos. Assim, a utilização da saliva, coletada a partir do “swab”, considerado um método de coleta não invasivo, possui potencial atrativo no teste laboratorial para o diagnóstico da LVA. Visto que, na maioria dos casos, os pacientes estão debilitados por conta da doença. Com isso, o objetivo deste estudo foi: Avaliar a eficiência do "swab" oral na detecção de Leishmaniose Visceral por L. (L.) i. chagasi e comparar os resultados com os da sorologia e com o soro utilizado na qPCR. indivíduos residentes em área endêmica de leishmaniose visceral no Estado do Pará. Neste trabalho, foram realizadas coletas de amostras de “swab” e soro de 17 pacientes, originando 34 amostras, as quais foram submetidas à qPCR. Foi possível detectar o DNA de L. (L.) i. chagasi em células da mucosa oral, coletadas através do “swab”, em 64,70% (11/17), utilizando o par de primer LEISH-1/LEISH-2. Com os resultados preliminares deste estudo, verificamos que o par de primer LEISH-1/LEISH-2 foi mais sensível para L. (L.) i. chagasi quando comparado com o par RV1/RV2 que obteve apenas 52,95% (09/17) de detecção para o DNA do parasita. Os resultados descritos apontam para a possibilidade da utilização das células da mucosa oral no diagnóstico da LVA quando empregada a qPCR, podendo constituir uma alternativa não invasiva de investigação.

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