Estudo geoquímico dos folhetos Neoproterozóicos da formação guia no sul do cráton amazônico, Mato Grosso

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01-11-2012

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CARVALHO, Abner Souza de. Estudo geoquímico dos folhetos Neoproterozóicos da formação guia no sul do cráton amazônico, Mato Grosso. Orientador: José Augusto Martins Corrêa. 2012. 69 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2012. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1913. Acesso em:.
As mudanças climáticas ocorridas no final do neoproterozóico têm deixado registros importantes na Faixa Paraguai, no norte e sul do Cráton Amazônico e tem despertado interesse de alguns estudos e debates na região. Neste contexto, a Formação Guia que está inserida no Grupo Araras e ocorre ao longo da borda Sul do Cráton Amazônico, objeto deste estudo é caracterizada por depósitos associados a ambientes transicionais e marinho raso. A área de estudo dessas rochas compreende os municípios de Cáceres e Poconé, ao longo da BR-070. A caracterização mineralógica, geoquímica e de Carbono Orgânico Total (TOC), permitiram a individualização de dois tipos de rochas, folhelhos e margas. Estas rochas são enriquecidas em cálcio e magnésio e são compostas, principalmente, por Quartzo, K-Feldpato, Calcita, Dolomita, Clorita e Ilita. A presença de esmectita na assembleia mineralógica de argilominerais nas amostras do topo do perfil Carmelo indica provavelmente um clima temperado a frio. O índice de alteração de rochas (IAQ) confirma rochas pouco alteradas. As análises químicas de elementos maiores indicam que a fonte são rochas de composição granítica. O ambiente tectônico determinado a partir do diagrama de Roser and Korsch (1986) indica margem passiva. A caracterização da maturação da matéria orgânica apresentou resultados que mostram que as rochas possuem um potencial gerador de hidrocarbonetos que merece um estudo mais refinado, pois considerando o paleoambiente do final do neoproterozócio, estas rochas podem ser boas geradoras de petróleo. O tipo de querogênio encontrado nestas rochas (tipo IV), com sua natureza pouco entendida, não condiz ao paleoambiente existente no final do neoproterozóico. Algumas hipóteses foram levantadas para explicar a origem desse tipo de querogênio, uma delas é decorrente de uma provável contaminação destas rochas ou a presença de compostos que, por terem a mesma composição, interferiram no resultado do tipo de querogênio.

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