Un estudio comparativo entre Vargas Llosa y Monteiro

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04-06-2018

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CARMO, Eliane do Socorro Dornelas do. Un estudio comparativo entre Vargas Llosa y Monteiro. Orientador: Carlos Henrique Lopes de Almeida. 2018. 47 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Letras - Língua Espanhola) – Faculdade de Ciências da Linguagem, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1523. Acesso em:.
Vivemos em uma época de significativas mudanças correspondentes à postura feminina no âmbito social. Assim a cultura, neste caso mais especificamente, a literatura como elemento sugestivo do cotidiano humano torna-se mais um mecanismo para a compreensão acerca de como é vista e construída a representação feminina. Logo, este trabalho apresenta um estudo comparativo que tem por objetivo pesquisar a respeito das identidades femininas das personagens Lucrecia, na obra Elogio de la madrasta (2010) de Mario Vargas Llosa e Maria, na obra Maria de Todos os Rios (2009) de Benedicto Monteiro, ambas avaliadas pelos aspectos do erotismo. Por isso, foi essencial fazer primeiramente um apanhado histórico sobre os pressupostos que definiram o sexo e, portanto, a literatura erótica como algo pecaminoso e condenável; expressar o que é literatura e as teorias da psicanálise e, principalmente, contribuir para o entendimento sobre o conceito de erotismo, diferenciando-lhe do significado relativo ao pornográfico; proferir acerca do que é o método comparativo e sua origem; comentar brevemente as obras pesquisadas e seus escritores; e então, discorrer sobre o que vem a ser identidade e o antagonismo feminino. Deste modo, a metodologia baseou-se na pesquisa bibliográfica descritiva, na qual foi estudada as partes relacionadas com o perfil das personagens selecionadas nas duas obras. Para conseguintemente, compreender, interpretar e comparar, estabelecendo as analogias e divergências, com base nas fundamentações teóricas de Georges Bataille (2007), Octavio Paz (1993), Judith Butler (2007), Pierre Bourdieu (2000), Simone de Beauvoir (1962). O que resultou em duas identidades muito diferentes no que tange ao erotismo feminino em várias particularidades, coincidindo apenas em uma única característica, graças à subjetividade de seus respectivos autores. Partindo desses resultados, pode-se concluir que mesmo que as mulheres, nos dias atuais, disfrutem de mais direitos sociais, existe muito o que mudar principalmente no que compete à sexualidade. Evoluir essencialmente na maneira de ver e escrever sobre as mulheres, requerendo para elas a representação que de fato tenha um amplo conhecimento do que é ser, sentir e viver como um ser feminino, que como os homens também merece satisfazer-se e ser dona do seu próprio corpo e desejo.

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