Entre rios e árvores da Universidade Federal do Pará: relações sociedade-natureza como base para Educação Ambiental em Belém, Pará

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-11-2024

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

SILVA, Vanice Carvalho. Entre rios e árvores da Universidade Federal do Pará: relações sociedade-natureza como base para Educação Ambiental em Belém, Pará. Orientador: Felipe Kevin Ramos da Silva. 2024. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Geografia e Meio Ambiente) – Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2024. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7515. Acesso em:.
Desde as revoluções industriais, associadas aos processos de urbanização, as relações sociedade-natureza vem sofrendo reconfigurações em uma dinâmica cada vez mais acentuada. É notável o distanciamento entre pessoas e o meio ambiente, associado a inúmeros processos de degradação socioambiental. Frente a essa problemática, este estudo tem como objetivo geral compreender como as relações sociedade-natureza podem servir de fundamento para práticas de Educação Ambiental no contexto amazônico da Universidade Federal do Pará (UFPA). A metodologia adotada compreende observações in loco e 24 entrevistas semiestruturadas em três lugares às margens dos rios Guamá, Tucunduba e Sapucajuba, descrevendo esses lugares e analisando como as pessoas percebem e se relacionam com os rios e as árvores no seu cotidiano, identificando o nível de interação e conhecimento desses sujeitos sociais em relação a esses elementos naturais da paisagem. Os resultados demonstram que existe uma relação paradoxal entre sociedade e natureza, com demonstrações racionais e emocionais. Por um lado, há uma percepção positiva sobre o significado e a importância dos rios e das árvores, com determinados sentimentos de pertencimento. Por outro lado, demonstra-se uma tendência em valores utilitários, com relações de interesse sobre os recursos naturais, além da percepção negativa quanto a degradação ambiental. Essa perspectiva é evidenciada pelo baixo nível de interação/conhecimento generalizado sobre os rios e as árvores. Nesse sentido, discute-se o papel da Educação Ambiental a partir das bases conceituais e epistemológicas da Geografia Cultural e Humanista, com aproximações fenomenológicas. Por fim, considera-se que a educação ambiental, fundamentada nos contextos sociais e ecológicos locais, é essencial para promover uma consciência crítica e sustentável no contexto amazônico, incluindo as diversidades e particularidades locais.

Fonte

Disponível na internet via Sagitta

Fonte URI