Avaliação dos testes bioquímicos hepáticos em pacientes internados com covid-19 em um hospital de referência da região norte do país

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01-01-2022

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ASSUNÇÃO, Darah Klyssia Mendonça; ROCHA, Leonardo Sousa. Avaliação dos testes bioquímicos hepáticos em pacientes internados com COVID-19 em um hospital de referência da região norte do país. Orientadora: Simone Regina Souza da Silva Conde. 2022. 68 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6088. Acesso em:.
Introdução: O novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da COVID-19, foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como uma pandemia no início de 2020. Essa infecção se apresenta de forma variável, manifestando-se de formas assintomáticas até as graves e fatais, com acometimento sistêmico, inflamatório e trombótico. Estudos mostraram que a análise de parâmetros laboratoriais permite estabelecer prognóstico e, com isto, o manejo mais adequado desta nova infecção humana. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes internados por COVID-19 e correlacionar as alterações bioquímicas hepáticas com suas respectivas evoluções clínicas. Materiais e métodos: Tratou-se de um estudo transversal, descritivo e observacional, realizado em um hospital de referência na região norte do país para casos moderados e graves da COVID-19, diagnosticados por RT-PCR do swab nasal. Os dados foram obtidos por análise de prontuários, selecionando pacientes de ambos sexos, com idade superior a 18 anos e cujo prontuários permitissem o preenchimento completo do protocolo padrão. Esta pesquisa obteve o consentimento do Comitê local de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Resultados: No período de estudo, de 176 internações, foram selecionados 96 prontuários, sendo 51 (53%) internados em Unidade de Terapia Intensiva e 45 (47%) internados em leitos de enfermaria. Houve predominância pelo sexo masculino e da média de idade (58,5 anos) em ambos grupos, tendo como procedência maior Belém e região metropolitana (54% vs. 46%). Sobre os dados laboratoriais, níveis mais elevados de AST, ALT, PCR, ureia e creatinina foram encontrados em pacientes na UTI, com taxa de ventilação mecânica e óbito de 62,4% e 58%, respectivamente. Conclusões: os resultados deste estudo demonstram que, entre os testes bioquímicos hepáticos, houve uma correlação dos níveis mais elevados de transaminases com maior gravidade da doença e com um prognóstico mais reservado, sendo necessário ampliar a casuística para conclusões mais definitivas.

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