“Pra ir depende da maré”: reflexões sobre tarrafear no Igarapé do Jubim, nas águas das Amazônias

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

03-05-2025

Orientador(es)

ESCOURA, Michele Lattes

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Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

SILVA, Layza Thalita Lisboa. “Pra ir depende da maré”: reflexões sobre tarrafear no Igarapé do Jubim, nas águas das Amazônias. Orientadora: Michele Escoura Bueno; Coorientador: Gustavo Goulart Moreira Moura. 2025. 33 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais) - Faculdade de Ciências Sociais, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará. Belém, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8245. Acesso em:.
A Vila do Jubim, está localizada no Arquipélago do Marajó, que se caracteriza por ser uma região estuarina, onde as águas doces encontram as águas salgadas do Oceano Atlântico e pelo entrecortar de rios e igarapés, constituindo um aglomerado de ilhas e ilhotas amplamente influenciadas pelas diversas formas d’água. Esta pesquisa tem por objetivo geral compreender a relação que permeia o Igarapé do Jubim, na Vila do Jubim no município de Salvaterra, e minhas interlocutoras, mediada pela pesca com a tarrafa. A partir do diálogo com a bibliografia que reivindica os termos “pesca” e “gênero”, é possível perceber que o padrão de “divisão sexual do trabalho”, que geralmente associa os homens à captura do pescado e as mulheres às atividades pré e pós-captura, é tensionado pelos dados produzidos em campo, repensando o cerne que fundamenta estas produções acadêmicos: a categoria trabalho. Assim, proponho reavaliar as possibilidades dessa relação, permeada pela ambivalência e fluidez, que caracteriza desde meus interlocutores até as águas turvas de seu igarapé.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibhumanas@ufpa.br