Diferenciação de materiais fosfáticos fertilizantes agrícolas por espectroscopia no infravermelho

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07-12-2018

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SOUSA, Paulo Victor Campos. Diferenciação de materiais fosfáticos fertilizantes agrícolas por espectroscopia no infravermelho. Orientadora: Simone Patrícia Aranha da Paz. 2019. 69 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia de Materiais) – Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/937. Acesso em:.
O Agronegócio é uma das atividades econômicas mais importantes do Brasil, se não a mais importante. No caso da Agricultura, pode se dizer que a alta produtividade brasileira se deve ao adequado preparo do solo, o qual precisa ser fértil e ter pH ligeiramente ácido. A reposição de nutrientes é quase sempre necessária, por isso os custos com fertilizantes são elevados. O fósforo é um elemento essencial para o crescimento de qualquer vegetal e por isso é classificado como um macronutriente, aquele consumido em grande quantidade. O Brasil apresenta uma carência desse nutriente e por isso importa cerca de 50% do que consome. Fontes alternativas estão sendo estudadas, assim como, as variedades agrominerais disponíveis no Brasil e seus produtos derivados após tratamentos químicos e/ou térmicos. De forma geral, o custo para caracterização e classificação dos materiais fosfáticos são elevados dada a complexidade das assembleias mineralógicas e/ou transformações termoquímicas. Assim, buscou-se neste trabalho estabelecer parâmetros de diferenciação fosfática usando a espectroscopia no infravermelho, uma técnica prática, rápida e relativamente de baixo custo, utilizando seis variedades fosfáticas distintas. Condições de preparação de amostra, de medida e de análise foram estudadas para as regiões espectrais Near e Middle. Os resultados revelaram que para ambas as regiões espectrais, a resolução mais adequada consistiu em 8 cm-1; quanto ao modo de preenchimento do porta-amostra para medida de reflectância difusa (DRIFT), a forma randômica deve ser a prevalecida, embora em casos como o observado neste trabalho, que para as medidas na região Near, a preparação orientada não causou prejuízo, não se observou qualquer mudança significativa nos espectros comparados entre randômico e orientado, e portanto pela praticidade pode ser escolhida. Observou-se ainda que as melhores resoluções das bandas na região Middle são sob amostra diluídas em KBr, seja no modo DRIFT ou TRANSMITÂNCIA, que apresentaram a qualidade dos espectros bem superiores àqueles obtidos pelo modo ATR. O desenvolvimento de um banco de dados conciso e mais detalhado para materiais fosfáticos foi estabelecido, e as informações na biblioteca construída vão além de apenas informar a posição da banda referente aos grupos funcionais fosfáticos; detalhe da microestrutura da fase fosfática e também da assembleia de fases presentes pode ser interpretada de posse do perfil espectrométrico cadastrado.

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