Aspectos clínico-epidemiológico das mulheres pós abortamento em hospital do interior do Pará

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01-01-2011

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RESENDE, Nicolas; SILVA, Wagner Pedro Rodrigues da. Aspectos clínico-epidemiológico das mulheres pós abortamento em hospital do interior do Pará. Orientadora: Nara Macedo Botelho; Coorientador: Mário Roberto Oliveira Benone. 2011. 58 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4851. Acesso em:.
OBJETIVO: Estudar aspectos clínico­epidemiológicos e reprodutivos das pacientes internadas por abortamento em hospital no interior do Pará. MÉTODO: Estudo descritivo do tipo transversal, realizado no Hospital Municipal de Tailândia­PA (HMT), no período de junho de 2010 a junho de 2011, onde foi entrevistadas 117 mulheres em pós abortamento. RESULTADOS: Idade variou de 13 a 42 anos, com média de 24(±6) anos. Solteira (43.5%), ensino fundamental e médio (87.1%), renda familiar entre 2 e 3 SM e religião católica (58.1%). Multigesta (69.2%) e sem história prévia de abortamento (79.49%). Usam contraceptivo (76.9%) do tipo anticoncepcional hormonal (42.7%) e pararam de usar por esquecimento (34,2%). Prevaleceu o diagnóstico do abortamento espontâneo (73.3%) e incompleto (60.7%). Entre os abortamentos provocados, os motivos predominantes foram o medo (38.7%) e a falta de apoio do parceiro (38.7%). Nos abortamentos espontâneos predominou a causa ignorada (45.3%) e merecem destaque: queda (24.4%) e forte emoção (16,3%). Prevaleceu a ausência de sinais e sintomas (71,8%). No abortamento provocado sobressaiu o tipo incompleto (77.4%). A maior parte (86.3%) alegavam saber que abortamento é crime e que em caso de estupro (47.9%) pode ser legalmente realizado. (54.7%). CONCLUSÃO: Não se descarta a possibilidade de subnotificação. Diante do exposto nessa pesquisa, fica o alerta aos órgãos responsáveis para a necessidade de ampliar estudos a respeito do tema, para que se possam criar medidas mais efetivas na prevenção, treinar equipes para um tratamento mais humanizado e combater danos físicos e mentais, diminuindo a morbimortalidade, assim como os gastos para o serviço público.

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