O impacto da pandemia de Covid-19 no risco de fragilidades em idosos atendidos no ambulatório de geriatria do hospital universitário João de Barros Barreto (HUJBB)

dc.contributor.advisor-co1VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0691046048489922pt_BR
dc.contributor.advisor-co1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0003-1408-8384pt_BR
dc.contributor.advisor1BORGES, Marina Maria Guimarães
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7093679027858490pt_BR
dc.creatorMONTEVERDE, Beatriz Tavares
dc.creatorNASCIMENTO, Natália da SIlva
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7974395407017566pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8588022523538623pt_BR
dc.creator.ORCIDhttps://orcid.org/0000-0002-0162-462Xpt_BR
dc.date.accessioned2023-05-09T14:31:15Z
dc.date.available2023-05-09T14:31:15Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractThe frailty syndrome has undergone several changes in its definition over the years, and today it stands out as a geriatric syndrome defined by the tripod: sarcopenia, neuroendocrine and immunological dysregulation. During the pandemic period, it was necessary to take social isolation measures to contain the transmission of the virus, taking special care with the age group over 60 years, as they were at greater risk of developing serious conditions and mortality. This study aimed to verify the risk of frailty in elderly people treated at the geriatrics outpatient clinic of the Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) in a period of the COVID- 19 pandemic in the year 2022 through an observational quantitative cross­-sectional study carried out with 100 elderly people of both sexes from 60 years of age and who agreed to participate in the research, signing the Free Informed Consent Term (FICT). The elderly were evaluated according to the index of clinical­-functional vulnerability of the elderly (IVCF20) and variables related to sociodemographic characteristics and questions associated with the pandemic. It is observed that 57% of the patients were aged between 60­-74 years, with the majority being female patients (75%). Of the sample, 26% had a low risk of frailty, 36% had a moderate risk and 38% had a high risk of frailty. The risk of frailty was significantly associated with age group (p=0.0286), loss of appetite during the pandemic (p=0.072) and feeling of weakness during the pandemic (p=0.0262). The most frequent comorbidities were systemic arterial hypertension (69%), diabetes mellitus (38%) and osteoarticular diseases (34%). No single comorbidity related to the risk of frailty had a statistically significant difference, with all associations showing p>0.05. Statistically, patients who reported a feeling of weakness and loss of appetite during the pandemic period showed a higher risk of frailty, unlike those who did not present such symptoms. Therefore, it is undeniable that the pandemic has left profound consequences in society, especially in the lives of older people, making them more prone to sarcopenia, low immunity, neuroendocrine dysregulation and, consequently, a greater risk of weakening. Therefore, the importance of classifying elderly patients regarding the risk of frailty at different levels of care is verified, seeking a better design of care for this population.pt_BR
dc.description.resumoA síndrome de fragilidade passou por diversas mudanças em sua definição ao longo dos anos e, hoje, destaca-­se como uma síndrome geriátrica definida pelo tripé: sarcopenia, desregulação neuroendócrina e imunológica. Durante o período de pandemia, foi necess ária a tomada de medidas de isolamento social para contenção da transmissão do vírus, tendo um especial cuidado com a faixa etária maior que 60 anos, pois estes apresentavam maior risco de desenvolvimento de quadros graves e de mortalidade. Este trabalho teve como objetivo verificar o risco de fragilidade em idosos atendidos no ambulatório de geriatria do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) em um período da pandemia de COVID­-19 no ano de 2022, através de um estudo observacional tipo transversal quantitativo realizado com 100 idosos de ambos os sexos a partir de 60 anos e que concordaram em participar da pesquisa, assinando o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE). Os idosos foram avaliados de acordo com o índice de vulnerabilidade clínico-­funcional do idoso (IVCF20) e as variáveis relacionadas a características sóciodemográficas e em perguntas associadas à pandemia. Observou-­se que 57% dos pacientes apresentavam idade entre 60­74 anos, sendo a maioria pacientes do sexo feminino (75%). Da amostra, 26% apresentaram baixo risco de fragilidade, 36% para moderado risco e 38% obtiveram alto risco de fragilidade. O risco de fragilidade foi significativamente associado à faixa etária (p=0.0286), à perda de apetite durante a pandemia (p= 0.072) e ao sentimento de fraqueza durante a pandemia (p=0.0262). As comorbidades mais frequentes foram Hipertensão arterial sistêmica (69%), Diabetes Mellitus (38%) e doenças osteoarticulares (34%). Nenhuma comorbidade isolada, relacionada ao risco de fragilidade teve diferença estatisticamente significativa, com todas as associações apresentando p> 0.05. Estatisticamente, os pacientes que relataram sensação de fraqueza e perda de apetite no período da pandemia demonstraram maior risco de fragilidade, diferente dos que não apresentaram tais sintomas. Portanto, é inegável que a pandemia tenha deixado sequelas profundas na sociedade, principalmente na vida de pessoas com idade mais avançada, tornando-­os mais propensos à sarcopenia, à baixa imunidade, à desregulação neuroendócrina e, consequentemente, maior risco de fragilização. Logo, verifica-­se a importância da classificação dos pacientes idosos quanto ao risco de fragilidade nos diferentes níveis de atenção buscando um melhor delineamento do cuidado desta população.pt_BR
dc.identifier.citationMONTEVERDE, Beatriz Tavares; NASCIMENTO, Natália da Silva. O impacto da pandemia de Covid-19 no risco de fragilidades em idosos atendidos no ambulatório de geriatria do hospital universitário João de Barros Barreto (HUJBB). Orientadora: Marina Maria Guimarães Borges; Coorientadora: Izaura Maria Viera Cayres Vallinoto. 2022. 48 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5637. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bdm.ufpa.br/handle/prefix/5637
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.brpt_BR
dc.subjectFragilidadept_BR
dc.subjectIdosopt_BR
dc.subjectPandemiapt_BR
dc.subjectFragilitypt_BR
dc.subjectElderlypt_BR
dc.subjectPandemicpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICApt_BR
dc.titleO impacto da pandemia de Covid-19 no risco de fragilidades em idosos atendidos no ambulatório de geriatria do hospital universitário João de Barros Barreto (HUJBB)pt_BR
dc.typeTrabalho de Curso - Graduação - Monografiapt_BR

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