Formação de professores (as) em educação física na Amazônia

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11-07-2022

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SILVA, Barbara Araújo da. Formação de professores (as) em educação física na Amazônia. Orientadora: Maria da Conceição dos Santos Costa. 2023. 13 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Instituto de Ciências da Educação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: . Acesso em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4911.
É partindo do reconhecimento do conjunto socio-cultural, produtivo e biodiverso que forma a Amazônia, que objetivamos analisar a formação de professores em Educação Física e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), apontando os retrocessos para o campo do conhecimento, do trabalho docente e formação dos sujeitos que integram a Amazônia. Metodologicamente tem como base o materialismo histórico dialético fazendo uso da pesquisa bibliográfica para sua sustentação teórico-metodológica. A BNCC foi moldada numa conjuntura neoliberal, na qual o processo de mercadorização do conhecimento, assenta-se num conjunto de aspectos, dentre os quais destacamos: o processo de homogeneização do currículo para a escola pública, regulação política-ideológica do conhecimento, sobre o trabalho e práticas docentes, desconsideração sobre as diferenças sociais, econômicas e culturais das diversas regiões do país, dentre outros. A Educação Física na BNCC está assentada na concepção de pensamento que super valoriza a subjetividade humana e secundariza o trabalho docente na socialização do conhecimento, evidenciando o esvaziamento e negação dos conteúdos de ensino a serem trabalhados nas aulas de educação física. No campo da formação docente em Educação Física, a BNCC vem se apresentando na perspectiva de regular e intervir nos projetos pedagógicos de cursos, por meio de programas educacionais que buscam promover a adequação dos currículos e propostas pedagógicas dos cursos de licenciatura às orientações da BNCC, bem como a Base Nacional Comum para Formação de Professores (BNCF) que representa mais um exemplo gerencial e de regulação sobre o campo da formação docente, de caráter pragmático, que intervém na autonomia docente. Na contramão do que está posto, faz-se necessário um chamamento coletivo, politizado e resistente para o enfrentamento deste cenário que retrocede as lutas históricas em defesa da formação e trabalho docente no Brasil e na Amazônia.

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