Percepção e autonomia dos enfermeiros acerca da violência obstétrica

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01-01-2017

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JESUS, Bianca Marcelino de; ARAÚJO, Rafaela Moura de. Percepção e autonomia dos enfermeiros acerca da violência obstétrica. Orientadora: Patrícia Danielle Feitosa Lopes Soares. 2017. 79 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1394. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: o desejo à maternidade é característico do ser humano, sendo comum algumas mulheres perceberem essa fase como um evento marcante em suas vidas. Porém com o avanço das tecnologias o que era um processo fisiológico, passou a ser um ato médico e com isso foi-se observando certas condutas e ações inadequadas dos profissionais, e até das próprias instituições, para com as parturientes, trazendo à tona o atual problema de saúde pública que é a violência obstétrica. Para a Organização Mundial da Saúde, violência obstétrica é considerada por abusos verbais, restringir a presença de acompanhante, procedimentos médicos não consentidos, violação de privacidade, recusa em administrar analgésicos, violência física, entre outros. OBJETIVOS: descrever a percepção de enfermeiros acerca da violência obstétrica e compreender a visão de enfermeiros sobre sua autonomia frente à violência obstétrica. METODOLOGIA: trata-se de um estudo do tipo descritivo, com uma abordagem qualitativa, por meio da técnica de entrevista semiestruturada, com 10 enfermeiros que atuam na Unidade Obstétrica da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), em Belém do Pará. Os dados foram analisados de acordo com a técnica da análise de conteúdo. RESULTADOS: pode-se observar que os enfermeiros participantes em sua totalidade possuem uma ampla compreensão sobre o conceito de violência obstétrica e suas implicações para com as mulheres, porém no que tange a autonomia frente à uma situação de violência obstétrica observou-se divergência entre os relatos, tendo a maioria alegando ter autonomia em intervir e uma pequena parcela alegou heteronomia, ou seja falta de autonomia frente à uma situação de violência obstétrica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: este estudo possibilitou compreender que apesar dos esforços de algumas décadas, ainda é necessário que o enfermeiro obstetra assuma seu papel e o compreenda, construindo assim uma identidade profissional, baseada em evidências científicas e respaldo legal da sua atuação.

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