O retrato da mulher negra oitocentista através do romance “Hortência” (1888): entre o passado e o presente

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17-08-2024

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SILVA, Maurinea Albuquerque Ribeiro da. O retrato da mulher negra oitocentista através do romance “Hortência” (1888): entre o passado e o presente. Orientadora: Anna Maria Alves Linhares. 2024. 40 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em História) – Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2024. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7204. Acesso em:.
O artigo propõe-se a analisar a obra literária intitulada “Hortência” (1888) de João Marques de Carvalho (1866-1910), um autor paraense inserido na escola literária naturalista. O livro em questão é utilizado como fonte histórica para uma pesquisa que aborda o gênero em duas perspectivas distintas. A primeira trata da interseccionalidade, conceito criado por Kimberlé Crenshaw em 1989, com o intuito de destacar a interconexão entre raça e gênero. A segunda perspectiva aborda a noção de longa duração, tendo Fernand Braudel como principal referência para esta discussão. Para Braudel, a longa duração representa a união de eventos que se entrelaçam independentemente de sua dificuldade ou período temporal. Portanto, o objetivo central do artigo é analisar a obra “Hortência” a fim de compreender como Marques de Carvalho descreve a mulher do século XIX, especificamente a mulher negra. A proposta é examinar se a visão do autor e as diversas formas como ele retrata essa mulher durante os eventos narrados no livro refletem a sociedade contemporânea. Busca-se compreender se, atualmente, a sociedade ainda enxerga essas mulheres da mesma maneira ou se houve mudanças ao longo do tempo.

Fonte

Disponível na internet via Sagitta

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