Estudo clínico-epidemiológico das hérnias inguinais recidivadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto: período de 2005/2006

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01-01-2008

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OLIVEIRA, Brunno Leonardo Araújo; CAMPOS, Eustáquio Diego Fabiano. Estudo clínico-epidemiológico das hérnias inguinais recidivadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto: período de 2005/2006. Orientador: Roberto Cepêda Fonseca. 2008. 46 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4980. Acesso em:.
Introdução: A hérnia inguinal é resultante da falência dos mecanismos de contenção das vísceras, com a conseqüente extrusão das mesmas ou de gordura pré-peritoneal. É a patologia mais comum que exige cirurgia de porte; no entanto, o resultado obtido após o procedimento cirúrgico reparador nem sempre é satisfatório. Objetivo: Reconhecer os aspectos clínico-epidemiológicos das hérnias inguinais recidivadas - Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). Material e Métodos: Estudo transversal e retrospectivo, baseado na observação de 521 prontuários de pacientes submetidos à hernioplastia inguinal no HUJBB, durante os anos de 2005 e 2006; destes, 77 correspondiam à pacientes portadores de hérnia inguinal recidivada – alvo da pesquisa. Discussão: As recidivas mostraram-se mais freqüentes em homens, 90,9% dos casos. A população portadora de hérnia inguinal recidivada e com idade superior a 40 anos perfez 80,5%, sendo os trabalhadores que desempenham atividades com elevado grau de esforço físico os mais acometidos (59,7%). As hérnias diretas foram evidenciadas em 64,9% dos pacientes. Em 80,5% dos casos as recidivas deram-se nos primeiros 10 anos após o procedimento cirúrgico anterior. As co-morbidades mostraram-se freqüentes em ambos os sexos. No sexo masculino, as mais prevalentes foram, respectivamente: doenças cardiovasculares (32,6%), pneumopatias (26,1%) e uropatias (21,7%). As mesmas também se fizeram presentes no sexo feminino, porém, em proporções distintas: pneumopatias, 50,0%; doenças cardiovasculares, 33,3% e uropatias, 16,7. Conclusão: Embora vislumbrar as principais causas de hérnia inguinal recidivada seja uma tarefa árdua, sua investigação faz-se necessária. Uma maior compreensão acerca deste problema de grande conotação social pode culminar em resultados pós-cirúrgicos mais significativos, promovendo, desta forma, uma redução na grande morbidade associada a tal doença.

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