Desempenho mecânico de concretos dosados em central com seixo e brita sob altas temperaturas

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28-11-2024

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ALVES, Lohameky Gomes. Desempenho mecânico de concretos dosados em central com seixo e brita sob altas temperaturas. Orientadora: Nívea Gabriela Benevides de Albuquerque. 2024. 20 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia Civil, Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7958. Acesso em:.
A segurança de estruturas em situação de incêndio é um tema que ganhou bastante abrangência no decorrer dos anos, principalmente após a ocorrência de grandes sinistros que geraram diversos debates acerca das medidas a serem tomadas e avaliadas a respeito da resistência e segurança das estruturas contra incêndios, culminando também em legislações que estão em constante modernização. Dito isto, este estudo tem por objetivo a análise do comportamento do concreto estrutural (30 a 40 MPa) em condições simuladas de incêndio, por meio de um estudo de caso com corpos de prova dosados em centrais, utilizando agregados convencionais – brita e seixo encontrados na RMB – com foco na influência desses materiais na redução da resistência residual e no módulo de elasticidade após exposição a elevadas temperaturas visando simular um incêndio. Para tanto, a metodologia adotada foi implementada por meio de ensaios laboratoriais de resistência à compressão e módulo de elasticidade em 24 corpos de prova (CP), sendo 12 CPs constituídos pelo agregado brita e os remanescentes pelo agregado seixo, os quais foram dosados em centrais. Estes foram submetidos a temperaturas de 400 ºC, 600 ºC e 800 ºC, mediante o emprego de um forno, visando à simulação de um incêndio. Os resultados indicaram que os corpos de prova de seixo apresentaram bom desempenho em altas temperaturas, com menor perda de resistência e maior resistência à expansão térmica. Além disso, o seixo exibiu maior resistência a fissuras, provavelmente devido à melhor compatibilidade térmica com a pasta de cimento. Já os corpos de prova de brita, com o prolongamento da exposição até 90 minutos, começaram a apresentar fissuras a 600 graus, evidenciando maior suscetibilidade a danos térmicos.

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