Toxina botulínica em crianças portadoras de paralisia cerebral tipo espástica

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2006

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

MACHADO FILHO, Dilvan Peres. Toxina botulínica em crianças portadoras de paralisia cerebral tipo espástica. Orientador: Emanuel de Jesus Soares de Sousa. 2006. 85 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2006. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4672. Acesso em:.
Pequenas alterações no sistema nervoso central podem ocasionar uma série de manifestações clínicas que, dependendo da área ou região cerebral acometida, podem se manifestar a qualquer momento da vida humana, desde a formação até o completo desenvolvimento do sistema nervoso. Quando ocorrem durante o processo de formação ou de nascimento pode levar a uma patologia conhecida como encefalopatia crônica não progressiva também chamada Paralisia Cerebral se manifesta com quadro clínico característico como síndromes distônicas com ou sem movimentos extrapiramidais, síndromes atáxicas, espasticidade, dificuldade na marcha e na postura prejudicando o desenvolvimento motor dessas crianças. Ao longo dos anos a literatura tem mostrado inúmeros trabalhos descrevendo um tratamento eficaz para reduzir as seqüelas ocasionadas por esse tipo de lesão cerebral. Entre varias medicações destaca-se a ação da toxina botulínica, um potente bloqueador da transmissão do impulso nervoso na junção mioneural reduzindo a hipertonia nas encefalopatias infantis minimizando os sinais clínicos melhorando a postura, equilíbrio, marcha, tônus muscular e a qualidade de vida destas crianças. O trabalho foi realizado no ambulatório de neurologia do Hospital das Clinicas Gaspar Vianna acompanhando-se um grupo de 11 crianças com idade entre 03 e 09 anos portadores de paralisia cerebral tipo espástica, virgem de tratamento medicamentoso ou cirúrgico. Todas as crianças foram avaliadas no ato da aplicação, apos 07 e 30 dias da primeira aplicação, onde se identificou o grau de espasticidade através da escala de Ashworth modificada e a amplitude do movimento articular, através da goniômetria. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo teste T (Student) para análise da significância e comparação entre as médias. Os resultados encontrados mostraram uma redução no tônus muscular em todos os pacientes em períodos diferentes. Após 90 dias foi questionado aos familiares das crianças o que eles acharam após o tratamento. As respostas foram analisadas pelo método de Bardin (1977), adaptação da técnica de análise de asserção avaliativa elaborada por Osgood, Saporta e Nunnally, proposta por Moreira & Simões (1994). Nas respostas houve melhora na qualidade de vida das crianças e familiares detectadas nas categorias criadas a partir dos discursos das mães.

Fonte

1 CD ROM

Fonte URI