Estado nutricional de crianças menores de 5 anos nas regiões de saúde do estado do Pará

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01-01-2022

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AZEVEDO, Clívia Moura; PARAÍSO, Valdinei Trindade. Estado nutricional de crianças menores de 5 anos nas regiões de saúde do estado do Pará. Orientadora: Vânia Maria Barboza da Silva; Coorientadora: Luísa Margareth Carneiro da Silva. 2022. 39 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6051. Acesso em:.
O propósito desse estudo foi descrever o estado nutricional de crianças menores de cinco anos, atendidas nas 13 regiões de saúde do estado do Pará, no período entre 2017 e 2021, cadastradas no SISVAN-Web. Essa análise acontece em um contexto de transição nutricional e epidemiológica que, do ponto de vista de saúde, está moldando um novo cenário no país. Nos últimos anos tem se observado um crescimento exacerbado do sobrepeso e obesidade entre a população, principalmente entre as crianças. A vigilância Alimentar e Nutricional é importante pra monitorar o estado nutricional e prevenir agravos à saúde. Trata-se de um estudo descritivo e analítico de caráter transversal, em que foram utilizados dados secundários dos seguintes índices nutricionais: Altura/Idade e Índice de Massa Corporal/Idade, obtidos através dos relatórios de acesso público disponível na plataforma online do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), os cálculos de cada parâmetro antropométrico foram efetuados pelo próprio sistema que estabelece as classificações para análise e diagnóstico do estado nutricional, de acordo com o Ministério da Saúde. Os resultados foram apresentados em formato de tabelas construídas a partir do Microsoft Excel 2010. E evidenciaram a prevalência de altura muito baixa para a idade na região de saúde do Marajó II nos anos de 2017, 2018, 2020 e 2021 respectivamente 12,51%, 13,77%, 15,9% e 12,4%, em 2019 a região do Marajó I (16,17%) apresentou maior índice no parâmetro em questão, seguido da região Marajó II (15,22%). Em contrapartida os maiores índices de altura adequada para a idade nos anos de 2017 (85,91%) e 2018 (85,12%) foram obtidos na região Metropolitana I, já nos anos de 2019 (84,68%) e 2020 (87,49%) essa posição foi ocupada pela região de Carajás e em 2021 pela região Lago do Tucuruí (88,94%). No que se refere ao parâmetro IMC/idade, no ano de 2017, observou-se que na região Metropolitana II apresentou percentual elevado para magreza acentuada (4,2%), assim como para sobrepeso (9,8%) e obesidade (8,8%). Já no ano de 2021, a região do Araguaia destacou-se por apresentar elevados índices de magreza acentuada e magreza, respectivamente 5,39% e 4,63%. No entanto a região Metropolitana I apresentou menores índices de crianças eutróficas (54,24%) e maior percentual de crianças com risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade, respectivamente 18,34%, 9,40% e 9,73%, nota-se que a referida região apresenta quatro parâmetros de risco à saúde. Observou-se que as crianças das regiões de saúde dos municípios mais afastados da capital, com baixa cobertura da saúde, desenvolvimento social, moradia e emprego, apresentaram os maiores índices de baixa estatura para idade e magreza, assim como os menores índices de eutrofia e estatura adequada para idade. Entretanto, os infantos das regiões de saúde, na qual os municípios são mais desenvolvidos, apresentaram maior percentual de risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade. Por fim, tal estudo pretendeu ajudar a conhecer melhor a situação nutricional do estado, com o intuito de que se chegue ao conhecimento de todos, principalmente dos gestores públicos, os dados das regiões de saúde para que possa contribuir com o desenvolvimento de políticas de prevenção e/ou correção desses agravos.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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