Estabelecimento in vitro de três espécies da Floresta Amazônica: uso de Ppm e Dioxiplus em explantes foliares e sementes

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Data

27-02-2023

Coorientador(es)

ROCHA, Tainá Teixeira LattesORCID

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SILVA, Gabriel Alves de Souza da. Estabelecimento in vitro de três espécies da Floresta Amazônica: uso de Ppm e Dioxiplus em explantes foliares e sementes .Orientadora: Raírys Cravo Herrera. Coorientadora: Tainá Teixeira Rocha .2023. 22 f. Trabalho de Curso (Licenciado em Ciências Biológicas) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2023. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7144. Acesso em:
A propagação in vitro é considerada uma alternativa para propagação de árvores, visto que oferece a possibilidade de obtenção de plantas previamente selecionadas, oportuniza a limpeza clonal, superando problemas de contaminação patogênica. A fase inicial de estabelecimento in vitro é um momento decisivo, pois mesmo utilizando rígidas condições de esterilização, há muitas contaminações causadas por microrganismos, tornando-se um desafio constante que ameaça a cultura de tecidos vegetais durante esta fase e as próximas. Objetivou-se avaliar os efeitos de PPM® e Dioxiplus® no estabelecimento in vitro de Vouacapoua americana Aubl, Dyterixodorata Aubl. e Bagassaguianensi Aubl. Os experimentos foram realizados com explantes foliares coletados de matrizes cultivadas em viveiro de V. americana, D. odorata e B. guianensis e sementes de B. guianensis coletadas em campo. Os explantes passaram por pré-assepsia com leve escovação das folhas com detergente líquido e lavagem em água corrente, em seguida o material foi transferido para capela de fluxo laminar onde ocorreu o processo de assepsia, onde os segmentos foliares e sementes foram submersos durante um minuto em álcool etílico 70% e, posteriormente, em hipoclorito de sódio comercial 2% por 10 ou 30 minutos, seguindo-se de tríplice lavagem com água destilada. Os explantes foliares no experimento com PPM® foram inoculados em meio de cultura contendo concentrações de 0, 0,5,1,0,1,5 e 2,0 m mL-1 de PPM®. Já no experimento com Dioxiplus® foi utilizado a concentração de 3,0 mL g L-1 do sanitizante e outras diferentes condições de tratamento. O PPM® foi mais eficaz nas concentrações de 1,5 mL L-1 e 2 mL L-1 após 10 dias de análise, sua eficácia diminuiu proporcionalmente em níveis inferiores. O uso da esterilização com hipoclorito de sódio estabilizado 4% encontrado no produto Dioxiplus® na concentração de 3 mL L-1, resultou em 100% de descontaminação dos explantes foliares, pois após 10 dias de inoculação não mostrou sinais de futuras contaminações. As sementes de B. guianensis não demonstraram contaminação de nenhuma estância microbiana, mesmo no tratamento sem nenhum biocida no meio de cultura.

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Disponível via correio eletrônico:bibaltamira@ufpa.br

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