Abstinência de nicotina altera as bandas nas oscilações de baixa frequência no eletrocorticograma de ratos Wistar

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2022

Orientador(es)

HAMOY, Moisés LattesORCID

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

LIMA, Danielma Carvalho de; CAMPOS, Fernanda Myllena Sousa. Abstinência de nicotina altera as bandas nas oscilações de baixa frequência no eletrocorticograma de ratos Wistar. Orientador: Moisés Hamoy. 2022. 30 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6097. Acesso em:.
Introdução: A nicotina é um psicoestimulante presente no tabaco. Após ser inalada, a substância atinge o cérebro em poucos segundos. Estudos anteriores demonstram que o perfil da emissão de ondas cerebrais (delta, teta, alfa, beta e gama) pode ser usado para descrever os efeitos da nicotina. No entanto, há escassez de informações quanto ao perfil durante os períodos de abstinência à droga. Objetivos: Caracterizar as alterações eletrofisiológicas presentes no encéfalo de animais em abstinência da nicotina. Metodologia: Foram utilizados 36 ratos da linhagem Wistar adultos, sendo divididos nos seguintes grupos: a) Grupo controle (n=9); b) Grupo nicotina (grupo tratado com nicotina 1mg/kg via i.p.) (n=9); c) Grupo tratado com nicotina (1 mg/ml) na dose de 1 mg/kg i.p. por 14 dias, com abstinência de 24 horas (n=9); d) Grupo tratado com nicotina (1 mg/ml) na dose de 1 mg/kg i.p. por 14 dias com abstinência de 48 horas (n=9). Foram realizados estudos eletroencefalográficos para avaliar o perfil das ondas cerebrais em cada grupo. Resultados e Discussão: O grupo de ratos nunca previamente sensibilizados que recebeu nicotina de forma aguda demonstrou um aumento da amplitude de todas as ondas cerebrais, diferindo dos resultados encontrados em estudos anteriores. Já nos grupos abstinentes, houve aumento na potência da ondas delta, e redução das ondas teta, alfa, beta e gama. Conclusão: As alterações eletrocorticográficas descritas corroboram com a teoria que os efeitos agudos negativos da abstinência podem estar relacionados com as ondas cerebrais. O perfil descrito dos espectros durante 24 e 48 horas de abstinência está de fato associado a perdas do desempenho cognitivo, mental, físico e social. A descrição de alterações quantitativas realizadas nesse espectro eletrofisiológico é de interesse para estudos futuros destinados a desenvolver novas abordagens terapêuticas para o tratamento do vício em cigarros.

Fonte

Fonte URI

Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br