Distribuição geográfica e análise epidemiológica dos casos de cardiopatias congênitas em menores de 1 ano de idade nas mesorregiões do estado do Pará, Brasil, no período de 2017 a 2021

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

13-12-2023

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

SOARES, Felipe da Costa. Distribuição geográfica e análise epidemiológica dos casos de cardiopatias congênitas em menores de 1 ano de idade nas mesorregiões do estado do Pará, Brasil, no período de 2017 a 2021. Orientador: Ademir Ferreira da Silva Júnior; Coorientadora: Rosiane Luz Cavalcante. 2023. 44 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2023. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7706. Acesso em:.
Introdução: cardiopatias congênitas são definidas como malformações estruturais do coração e dos grandes vasos sanguíneos intratorácicos que causam alterações no funcionamento da hemodinâmica cardiovascular, comprometendo tanto a sobrevivência como a qualidade de vida do acometido, e são existentes desde o nascimento. No Brasil, as anomalias congênitas apresentam uma taxa de 3,06 óbitos/1000 nascidos vivos e representam a segunda causa de mortalidade infantil, atrás somente da prematuridade. Diante disso, o seu diagnóstico precoce é vital com vistas na redução de alto índice de mortalidade. Objetivo: Identificar a distribuição geográfica e o perfil epidemiológico dos casos de Cardiopatia Congênita em menores de 1 ano de idade nas mesorregiões do estado do Pará, Brasil, no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2021. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa realizado através do levantamento de dados secundários dos casos de CC em menores de 1 ano nas mesorregiões do estado do Pará, de 2017 a 2021. Foi utilizado as bases de dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e Nascidos Vivos (SINASC) disponibilizados no Departamento de Saúde do SUS (DATASUS). Resultados: a pesquisa constatou um total de 736 casos, sendo 647 casos de óbitos infantis e 89 casos de nascidos vivos. Dentre os nascidos vivos, observou-se que 5,6% dos casos pertenciam à mesorregião do Baixo Amazônas, 6,7% ao Marajó, 42% a Metropolitana de Belém, 13,4% ao Nordeste paraense, 23,6% ao Sudeste paraense e 7,8% ao Sudoeste paraense. Dentre os óbitos infantis, observou-se que 8,4% residiam na mesorregião do Baixo amazonas, 8,9% no Marajó, 30,4% na mesorregião Metropolitana de Belém, 21,6% no Nordeste paraense, 23,3% no Sudeste paraense e 7,2% no Sudoeste paraense. Conclusão: este trabalho possibilitou uma primeira descrição da situação epidemiológica de casos de crianças menores de 1 ano com cardiopatia congênita no estado do Pará e sua distribuição pelas seis mesorregiões.

Fonte

Fonte URI

Disponível via internet correio eletrônico:bibaltamira@ufpa.br

Aparece na Coleção