Prevalência de osteoporose em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica no Brasil: uma revisão de literatura

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01-01-2022

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LEDA, Talíbio de Arruda; SANTOS, Thiago Rodrigo Rocha Sena dos. Prevalência de osteoporose em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica no Brasil: uma revisão de literatura. Orientadora: Mônica Ribeiro Maués Cavallero. 2022. 33 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5451. Acesso em:.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um problema respiratório caracterizado pela obstrução crônica e progressiva do fluxo aéreo. Essa limitação é causada pela associação de doença de pequenos brônquios (bronquite crônica obstrutiva) e destruição do parênquima (enfisema). A DPOC frequentemente possui doenças crônicas concomitantes, como a osteoporose. Esta é uma doença crônica caracterizada por baixa massa óssea e deterioração microarquitetural do tecido ósseo, levando à fragilidade e fraturas. A etiologia da osteoporose é complexa e pode ser consequência da doença inflamatória pulmonar crônica, da terapia usada na doença e de alterações naturais devido ao envelhecimento. Este estudo objetiva realizar um levantamento teórico na literatura científica disponível referente à prevalência de osteoporose em pacientes com DPOC no Brasil. Foi realizada uma revisão da literatura de forma integrativa, nas bases de dados Pubmed e SciELO, no período de janeiro a março de 2022, utilizando artigos em inglês e português, de modo que os artigos selecionados foram aqueles que evidenciaram a prevalência de osteoporose em pacientes com DPOC no Brasil. Após o levantamento de dados, realizou­-se uma avaliação da prevalência encontrada e comparou-­se com a literatura mundial. A busca inicial contou com 505 estudos, sendo que 08 se encaixaram nos critérios estabelecidos para esta revisão. A prevalência global de osteoporose encontrada em pacientes com DPOC foi de 41,6%, dado semelhante ao encontrado em revisões sistemáticas realizadas previamente. Essa prevalência foi substancialmente superior à encontrada em grupos controles, compostos por indivíduos saudáveis. A osteoporose na DPOC merece grande interesse e preocupação da comunidade científica, uma vez que a perda da massa óssea aumenta o risco de fraturas, contribuindo com a perda de funcionalidade do indivíduo e também com a piora da capacidade funcional pulmonar do paciente com DPOC. Concluiu-­se, portanto, que a presença de DPOC pode elevar o risco de o indivíduo evoluir com osteoporose, uma comorbidade frequentemente negligenciada nesses casos. Assim, uma maior conscientização é altamente necessária para diagnosticar a osteoporose em um estágio inicial, e os profissionais devem estar cientes do risco dessa patologia nessa população de pacientes.

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