Mudanças na cobertura da terra no litoral Tauá-Vigia-Colares, Estado do Pará

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18-12-2019

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OLIVEIRA, Syanne D’ Elizete Silva de. Mudanças na cobertura da terra no litoral Tauá-Vigia-Colares, Estado do Pará. Orientador: Estêvão José da Silva Barbosa. 2020. 53 f. Trabalho de Curso (Tecnólogo em Geoprocessamento) – Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/2771. Acesso em:.
A zona costeira é um espaço de grande interesse para o ser humano, e por ser uma área de constante dinâmica, faz-se indispensável o monitoramento sobre a mesma. Durante as últimas décadas, o aumento populacional nas regiões litorâneas têm sido significativo, ocasionando várias situações de desequilíbrio socioambiental, com fortes impactos nos ecossistemas. A Zona Costeira Amazônica não foge a esta regra. O grande objetivo deste estudo é acompanhar com detalhe as causas das principais mudanças na cobertura da terra relacionadas com três municípios, Santo Antônio do Tauá, Colares e Vigia, estudados durante os períodos de 1984, 1994 e 2017 através de produtos de sensoriamento remoto e suas aplicações, que possibilitam obter dados essenciais que permitem o monitoramento ambiental. As imagens utilizadas no projeto foram cenas do Land Remote Sensing Satellite (LANDSAT), órbita-ponto 223/61, que abrange os três municípios, obtidas gratuitamente do site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), feita a combinação R5-G4-B3 para o sensor TM do LANDSAT 5, e R6-G5-B4 do sensor OLI, do mesmo satélite. Por meio da classificação supervisionada puderam ser observadas as mudanças na cobertura da terra e, a partir disso, percebeu-se de forma nítida as mudanças ao longo do tempo na área de estudo. Com base nos resultados, foi possível identificar o impacto das intervenções humanas, para fins diversos relacionados com usos rurais e urbanos, sobretudo a manipulação da cobertura vegetal, transformando a paisagem. Isso foi demonstrado por dinâmicas como a expansão de classes como o cultivo permanente, areais e capoeiras. Em contrapartida, a floresta ombrófila, devido à degradação da cobertura vegetal, diminuiu suscetivelmente, o que evidencia um significativo desmatamento na área. Na linha de costa observou-se o crescimento da vegetação de mangue, ligado à dinâmica dos fatores costeiros que atuam na baía de Marajó.

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