Pneumonia – fatores de risco para mortalidade de pacientes internados em um hospital universitário

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01-01-2007

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FERNANDES, Glaidineis Dias; DIAS, Kleimara Lopes; ALEIXO, Neideana Ewerton. Pneumonia – fatores de risco para mortalidade de pacientes internados em um hospital universitário. Orientadora: Lúcia Helena Messias Sales. 2007. 63 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4791. Acesso em:.
Introdução: Este estudo teve o objetivo de analisar fatores de risco para a mortalidade em pacientes com Pneumonia Adquirida na Comunidade e Pneumonia Hospitalar. Material e Métodos: Foram estudados 56 pacientes com Pneumonia Adquirida na Comunidade e 32 com Pneumonia Hospitalar, internados em um hospital universitário, no período de julho de 2004 e abril de 2005. Dados clínicos, radiológicos e laboratoriais foram coletados e foi feita a associação desses dados com a evolução para óbito ou alta. O nível de significância adotado foi o de 0,05. Adicionalmente, os pacientes foram classificados de acordo com os escores de Fine e CURP-65. Resultados: Dos 56 pacientes estudados com Pneumonia Adquirida na Comunidade, foram a óbito: 71% dos que tinham psiquismo alterado; 37% dos pacientes que tinham freqüência respiratória elevada; 60% dos que tinham creatinina sérica aumentada e 60% dos que necessitaram de ventilação mecânica. Todos esses dados tiveram significância estatística. A porcentagem de pacientes com pH menor que 7,35 que foram a óbito não foi significativamente superior a dos que sobreviveram. Em se tratando da Pneumonia Hospitalar, foram a óbito: 70% dos pacientes que apresentaram pH menor que 7,35 e 78% dos pacientes que necessitaram de ventilação mecânica, ambos os dados estatisticamente significativos. Do total de pacientes com Pneumonia Adquirida na Comunidade e Pneumonia Hospitalar, 34 foram classificados como sendo pneumonia grave (classes IV e V de Fine), sendo 23 pacientes incluídos na classe IV de gravidade e 11 pacientes na classe V. Destes, 17 (50%) pacientes foram a óbito (7 pacientes da PAC e 10 pacientes da Pneumonia Hospitalar). Pelo escore CURP-65, 29 pacientes foram classificados como de maior risco de mortalidade (escores de 2 a 5); sendo 22 paciente no escore 2; 4 pacientes no escore 3; 1 no escore 4 e 2 no escore 5. Destes, 13 (45%) pacientes foram a óbito (6 pacientes da PAC e 7 da Pneumonia Hospitalar). Conclusão: Psiquismo alterado, freqüência respiratória alterada, valor de creatinina sérica anormal e necessidade de ventilação mecânica contribuíram como fatores de risco para mortalidade em pacientes com Pneumonia Adquirida na Comunidade, enquanto que pH menor que 7,35 e necessidade de ventilação mecânica, influenciaram na mortalidade de pacientes com Pneumonia Hospitalar. Pelos critérios de Fine, 34 do total de pacientes foram classificados como pneumonia grave, tendo 17 (50%) deles evoluído para óbito. Segundo escore CURP-65, 29 pacientes apresentaram risco maior para mortalidade, com êxito letal em 13 (45%) deles.

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