Musealidade no Museu Paraense Emílio Goeldi: trânsitos da cultura material marajoara (1870-1903)

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01-01-2014

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MELO, Josiane Martins. Musealidade no Museu Paraense Emílio Goeldi: trânsitos da cultura material marajoara (1870-1903). Orientador: Agenor Sarraf Pacheco. 2014. 65 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Museologia) - Faculdade de Artes Visuais, Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2014. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2227. Acesso em:.
O trabalho buscou entender a musealidade de objetos que transitaram de realidades amazônicas, especialmente da região marajoara, para o Museu Paraense Emílio Goeldi, no período de 1870 a 1903. A investigação refletiu acerca das condições migrantes de objetos para museus no século XIX e as suas relações sociais e simbólicas. No trânsito dos objetos marajoaras para dentro da instituição museal foram observados o tratamento e as relações entre museu e sociedade da época. A metodologia utilizada foi a da cartografia, baseada em autores como Martín-Barbero e Deleuze e Guattari. Utilizaram-se documentos de época e neles foram mapeados aspectos das relações sociais entre museu e objetos marajoaras, com destaque para aqueles produzidos pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro e Museu Paraense Emílio Goeldi, cujas naturezas eram cartas, relatórios, notas e boletins. Ampliaram-se o acervo de fontes os periódicos: Jornal do Pará e o Folha do Norte. Nesses documentos foram sinalizadas abordagens sobre a prática do Museu em relação à cultura material marajoara. A pesquisa deixa ver que o trânsito de objetos está inteiramente ligado ao tratamento científico de objetos coletados nas regiões marajoaras no período em tela, apontando a lógica da preservação e seus sentidos políticos.

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