A utilização de abordagens conservadoras no tratamento da incotinência urinária: uma revisão integrativa da literatura

Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é definida, pela Sociedade Internacional de Incontinência, como qualquer perda involuntária de urina. Sua prevalência é maior em mulheres, tanto nas jovens quantos nas pós-menopausa e idosas, em função da anatomia, dos fatores hormonais e dos antecedentes ginecológicos e obstétricos. Objetivo: Descrever, por meio de revisão, as ferramentas que têm sido utilizadas como boas práticas na abordagem conservadora à incontinência urinária. Metodologia: Revisão Integrativa da Literatura, através da avaliação, análise e síntese dos trabalhos desenvolvidos acerca do tema. Resultados: A amostra final para análise foi constituída por 13 artigos na qual foi utilizada a técnica de análise temática e, por meio desta, eles foram separados em 4 categorias: 1) o uso de auto manejo e farmacoterapia (25% dos estudos); 2) o uso de fisioterapia de forma isolada (33,33%); 3) o uso de fisioterapia associada à farmacoterapia ou ao biofeedback (16,67%); 4) o uso de aplicativos (25%). Conclusão: a associação entre as abordagens conservadoras é capaz de promover mais qualidade de vida às pacientes sem precisar expô-las aos riscos inerentes aos procedimentos invasivos, principalmente, quando aplicadas em estágios mais precoces do desenvolvimento da IU.