Diferenças regionais no acesso à reconstrução mamária pelo SUS em mulheres mastectomizadas pós-câncer de mama

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

14-12-2023

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CARVALHO, Lucas Mendes. Diferenças regionais no acesso à reconstrução mamária pelo SUS em mulheres mastectomizadas pós-câncer de mama. Orientadora: Rosiane Luz Cavalcante; Coorientadora: Viviane Grosse Bressan. 2023. 54 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2023. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8843. Acesso em:.
Introdução: No Brasil, o câncer de mama é a neoplasia mais incidente no gênero feminino, com previsão de 73.610 novos casos para 2023 e ocupa o primeiro lugar nas causas de morte por câncer na população feminina em todas as regiões brasileiras, exceto na região Norte. A mastectomia é considerada um dos tratamentos mais eficazes do câncer de mama, apesar de ser um procedimento cirúrgico mutilador. Desse modo, a reconstrução mamária é um procedimento cirúrgico de ampla importância para devolução da qualidade de vida da paciente mastectomizada. Objetivo: Analisar o cenário nacional quanto às diferenças regionais do acesso a cirurgias de reconstrução mamária em pacientes mastectomizadas pós-câncer de mama pelo SUS. Materiais e Métodos: O presente trabalho trata-se de um estudo descritivo, ecológico de série temporal realizado com dados secundários sobre a realização de cirurgias de reconstrução mamária em mulheres mastectomizadas no Brasil. A pesquisa será realizada com auxílio da base de informações TabNet para a coleta dos dados, consolidadas no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Resultados e Discussão: observou-se uma queda de 18% no número de mastectomias realizadas no Brasil entre 2018 e 2022, com a região Norte sendo a que menos realizava o procedimento, enquanto a maior parte dele era operacionalizada na região Sudeste. As cirurgias de reconstrução mamária também sofreram decréscimo nos últimos cinco anos, permanecendo concentradas no eixo sul-sudeste. A mamografia, por outro lado, aumentou sua cobertura no período analisado, embora ainda permaneça rastreando a doença de forma insuficiente. Tais contrastes podem ser explicados pelas diferenças socioeconômicas entre as diferentes regiões do Brasil, com má distribuição de profissionais e concentração de infraestrutura de saúde em locais historicamente privilegiados. Conclusão: apesar do crescimento da realização das cirurgias de reconstrução mamária em proporção ao número de mastectomias realizadas, ainda existem diferenças regionais no acesso ao procedimento.

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Disponível via internet correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br

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