Análise de provas de carga em estacas hélice contínua monitorada na região metropolitana de Belém.

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10-12-2024

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SOUZA. Jamilly Roberta Câncio de. Análise de provas de carga em estacas hélice contínua monitorada na região metropolitana de Belém. Orientador: Gérson Jacques Miranda dos Anjos. 2024 59 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia Civil, Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em:https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7952 . Acesso em:.
O presente trabalho tem por objetivo analisar a adequabilidade de aplicação de métodos de previsão de capacidade de carga total à compressão de estacas hélice contínua monitorada (HCM) na Região Metropolitana de Belém (RMB). Dentre os métodos disponíveis na literatura, 9 foram analisados sendo estes: Antunes & Cabral máximo (A&C_máx), Gotlieb (Gtb), Alonso – ES (Alo-ES), Alonso – BSSP (Alo-SP), Monteiro (Mro), Décourt & Quaresma (D&Q), Aoki & Velloso (A&V), Anjos I (α, β, γ) (Anj I) e Anjos II (α, β) (Anj II). Como objeto de pesquisa, foram avaliados 30 resultados de provas de carga estáticas e dinâmicas em estacas HCM. A análise em questão confrontou resultados das provas de carga, os quais são relacionados valores das cargas máximas ao deslocamento de 5% do diâmetro da estaca (valor encontrado a partir da carga extrapolada pelo método de Van der Veen), e os resultados obtidos através das metodologias. Tal comparação dos resultados foi possível através de ferramentas estatísticas como Ranking Distance, Coeficiente de Determinação (r²), Probabilidade LogNormal (P_ln) e Índice de Performance que desenvolveram pontuações para cada método, criando uma classificação indicatória dos métodos mais apropriados para aplicação na RMB. A princípio, o método Anjos I (2020) mostrou-se como o mais adequado para cálculos de capacidade de carga em estacas HCM, entretanto este método apresentou pontuações extremamente altas, demonstrando a necessidade de adaptação para aumento da acurácia e precisão. Para isso, foram propostos coeficientes a partir das ferramentas estatísticas para cada metodologia. Após a proposição dos coeficientes alfa (α) individualizados, o método Monteiro (1997) com α = 0,778 tornou-se o mais satisfatório dentre todos os analisados. Um aspecto relevante observado foi o comportamento da metodologia Aoki & Velloso (1975), a qual apresentou resultados de pontuações elevadas mesmo após a proposta de melhoramento, ocupando a última posição em ambas as classificações e demonstrando ser o menos indicado por gerar resultados de capacidade de carga divergentes aos resultados das provas de carga.

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