Acompanhar e acolher uma criança autista na escola: relatos de uma experiência de formação

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29-11-2017

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DAMASCENO, Simone Santana. Acompanhar e acolher uma criança autista na escola: relatos de uma experiência de formação. 2017. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) -- Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2017. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1356. Acesso em:.
O presente trabalho apresenta as incursões do Acompanhamento Terapêutica Escolar (ATE) de uma professora, acadêmica do curso Licenciatura Plena em Pedagogia da Faculdade de Pedagogia, Campus Universitário de Castanhal/UFPA, na educação fundamental menor de um aluno autista. A inclusão pedagógica e social da criança no ambiente escolar e a capacitação da professora para acolher, integrar e incluí-lo deram-se em um período de três anos. A diferenciação e a ampliação dos conceitos de integrar e incluir foram um dos demarcadores de observação, estudo, pesquisa, intervenções colocadas em movimento nesse período de aprendizagem e formação. Para alcançar os objetivos propostos nesta experiência de formação, que segundo Larossa (2002) é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca (1) faremos relatos de experiência de acompanhamento/facilitação/intervenção em momentos educacionais, (2) descreveremos algumas atividades e expedientes burocráticos e analíticos que fizeram parte dos instrumentos de observação e, (3) enredado a esses momentos, faremos ensaio de análise e interpretação da ação das intervenções pedagógicas do acompanhamento deste trabalho. Utilizados como leitura base ao Acompanhamento Terapêutico Escolar foram estudados os trabalhos de Assali (2006); Kupfer (1997; 2006; 2007); Franguas e Berlinck (2001); Riviére (2004); Barros e Brandão (2011); Sereno (2006). No tópico "Autismo e Educação", quatro autores destacam-se: Reviérie (2004); Simbenberg (1998); Fráguas (2004); Laznik (2004). As reflexões no campo da "Inclusão Social e Escolar" foram referendados por Matos & Dinis (2014); Assali (1999); Relatórios – Brasil/MEC (2007, 2008); Salomão (1998); Prieto (2005); Lajonquíere (2001). Nossos parâmetros metodológicos se balizaram nas pesquisas de cunho qualitativo tendo o estudo de caso como parâmetro metodológico em autores como Teschi (1990); Bogdan & Biklen (2003) e Yin (2001). Essa experiência nos encaminha a pensar que a ação significativa para incluir/facilitar alunos com autismo num ambiente escolar pode ser mediada cognitiva, afetiva e social pelo ATE. Importantes intervenções ao desenvolvimento e aprendizagens, sugere que professores ou pedagogos que tenham formação, supervisão e orientações podem fazer essa tarefa dentro da escola.

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