A utilização pré-clínica do fenobarbital intercalado para o controle do quadro convulsivo

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Data

01-05-2019

Orientador(es)

HAMOY, Moisés LattesORCID

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Citar como

MARQUES, Beatriz de Andrade; OLIVEIRA, Rafaela Laranjeira Silva. A utilização pré-clínica do fenobarbital intercalado para o controle do quadro convulsivo. Orientador: Moisés Hamoy. 2019. 88 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6074. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: As convulsões geralmente são eventos assustadores para quem os presencia e representa uma causa importante de visita à emergência pediátrica. O fenobarbital consiste em um medicamento barbitúrico que apresenta ação no sistema nervoso central, usado para prevenir o aparecimento de convulsões em indivíduos com epilepsia ou crises convulsivas de outras origens. Diversos trabalhos demonstram alta eficiência dos HDLs em sistemas de liberação controlada de fármacos fazendo com que eles sejam um dos materiais inorgânicos apontado como promissor para ser utilizado como suporte para o armazenamento e a liberação sustentada da substância intercalada. OBJETIVOS: Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficácia do fenobarbital de liberação lenta no controle das convulsões deflagradas pelo pentilenotetrazol, verificando o tempo de permanência no efeito anticonvulsivante através do comportamento e de registros eletroencefalográficos. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo quantitativo experimental no Laboratório de Farmacologia e Toxicologia de Produtos Naturais do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará. Foram utilizados 162 ratos wistar machos adultos, pesando entre 200 a 250g, divididos em 2 grupos, sendo um para análise comportamental (n=90) e bioquímica e outro para aquisição de registro eletrocorticográfico (n=72). As enzimas hepáticas foram dosadas por meio da obtenção de amostra de sangue dos animais estudados, sendo analisadas no Laboratório de Análises Clínicas do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, por meio de um aparelho de análise bioquímica da função hepática da marca Wiener lab GROUP, modelo CM 200. O procedimento para implante dos eletrodos e os registros eletrocorticográficos foram realizados conforme descrito por Hamoy (2011, p. 55-56). Os valores dos resultados foram descritos como média e desvio padrão. As comparações de potência serão feitas usando o ANOVA e teste de Turkey, através do software GraphPadPrism ® 5. RESULTADOS: Com a retirada do fenobarbital por um período de 36 horas os animais apresentaram evolução do quadro convulsivo até o estágio V após a indução com o pentilenotetrazol, porém os animais que receberam o fenobarbital intercalado apresentaram latências maiores para a deflagração do quadro convulsivo, o que indicou a permanência do efeito anticonvulsivante da droga. A utilização de fenobarbital não intercalado e intercalado não aumentaram a enzima ALT, em relação ao grupo controle, havendo manutenção da enzima próximo aos padrões de normalidade, diferentemente do que foi observado ao se analisar a enzima AST, em que a utilização do fenobarbital não intercalado induziu um aumento relevante de AST em comparação ao grupo controle, o que pode sugerir um certo comprometimento hepático.CONCLUSÃO: Ambas as drogas, fenobarbital intercalado e fenobarbital não intercalado, exercem segurança contra as crises convulsivas induzidas pelo PTZ no período de 12, 24 e 36 horas. Porém após 36 horas de uso do PBTI, foi constatado efeito protetor superior do mesmo pelo fato deste composto apresentar um maior tempo de permanência no organismo.

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