Relações de gênero na escola Benvinda de Araújo Pontes – Abaetetuba - PA: modos de enunciação das relações de saber-poder

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05-07-2019

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RIBEIRO, Leileanne Mac Dovel. Relações de gênero na escola Benvinda de Araújo Pontes – Abaetetuba - PA: modos de enunciação das relações de saber-poder. Orientadora: Vilma Nonato de Brício. 2019. 53 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação e Ciências Sociais, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2506. Acesso em:.
Este Trabalho de Curso busca problematizar as Relações de Gênero na Escola Básica, produzidas a partir de entrevistas realizadas com uma vice-gestora, o coordenador pedagógico noturno e cinco estudantes da Escola Benvinda de Araújo Pontes, localizada na zona urbana do Município de Abaetetuba-PA. A pesquisa se apoia nos seguintes questionamentos: De que maneira é realizada a discussão de gênero na escola básica? Como as questões de gênero são constituídas na escola básica? Como essas discussões afetam os estudantes? A partir desses questionamentos foram formulados os seguintes objetivos: Identificar como é realizada a discussão de gênero na escola básica. Refletir sobre as questões de gênero apontadas por sujeitos da escola básica. Problematizar como essas questões apontadas refletem na vida dos estudantes da escola básica. O referencial teórico-metodológico é a arqueogenealogia de inspiração foucaultiana (2004, 2006a, 2006b, 2008), onde a partir da caixa de ferramenta desse filósofo francês foi possível problematizar questões de gênero no âmbito escolar (VEIGA-NETO, 2007, CORAZZA, 2001, LOURO, 1997, 2001, 2004 e FELIPE, 2007). Os resultados apontam que as questões de gênero não fazem parte do currículo escolar dos estudantes, onde o debate sobre a temática é realizado nos momentos em que são considerados necessários, tais como em situações de preconceitos, violência, sexismo, ou situação particular de algum estudante. A partir das entrevistas foi possível evidenciar que a equipe pedagógica reconhece a importância das questões de gênero serem discutidas com os estudantes, apesar de a temática não estar prevista no currículo oficial da escola, procuram responder os possíveis questionamentos dos estudantes que atendem. Em decorrência da falta de espaço para debate, alguns estudantes não reconhecem a escola como local para que as discussões sobre essas questões sejam trabalhadas, o que gera uma certa desvalorização do tema vir a ser assunto oficial dos conteúdos disciplinares.

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