COVID-19:incidência, características clínicas e laboratoriais de pacientes hospitalizados com tromboembolismo venoso: uma experiência de três centros de assistência terciária numa cidade capital da amazônia oriental.

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01-01-2022

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NEGIDIO, Adson Kevin Cunha; SILVA, Ester Almeida Carneiro Rodrigues da. COVID-19:incidência, características clínicas e laboratoriais de pacientes hospitalizados com tromboembolismo venoso: uma experiência de três centros de assistência terciária numa cidade capital da amazônia oriental. Orientador: Paulo Martins Toscano; Coorientador: Luiz Felipe Bittencourt. 2022. 115 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5575. Acesso em:.
Introdução: A pandemia da COVID­19 se apresenta, até o momento, como o maior desafio sanitário deste século. A fisiopatologia central implica em uma doença respiratória infecciosa causada pelo SARS­CoV­2 capaz de provocar complicações cardiovasculares nos casos mais graves, incluindo o tromboembolismo. Objetivo: Este trabalho visa caracterizar o perfil clínico e laboratorial de pacientes internados com trombose/tromboembolismo pulmonar documentados durante a infecção por COVID­19. Métodos: Foram revisados prontuários de pacientes hospitalizados em três centros médicos de assistência terciária da capital do Pará, Brasil, com trombose venosa profunda ou tromboembolismo pulmonar diagnosticados por imagem. Dados epidemiológicos, de comorbidades e laboratoriais relevantes foram analisados. Resultados: A incidência de tromboembolismo venoso foi de 1,3%, variando de 0,6% a 2,25% nos diferentes centros. Os valores médios de idade, proteína C­reativa, dímero­D, índice de massa corporal e tempo de internação foram, respectivamente, 46,35 anos, 143,23 mg/l, 4,12 µg/ml, 27,65 kg/m² e 50,18 dias. Não foram encontradas correlações significativas (p­valor <0,05) entre nenhuma das variáveis estudadas e a presença de trombose ou tromboembolismo pulmonar. Conclusão: Parece não haver relação entre a presença de tromboembolismo venoso e a presença de algumas comorbidade endócrino­metabólicas prevalentes ou padrões laboratoriais na infecção pela COVID­19. Fatores de risco individuais podem influenciar significativamente no risco trombótico e tromboembólico. Limitações importantes nos dados incluindo a possibilidade de subdiagnóstico e preenchimento incompleto de prontuários podem confundir os resultados. Alguns serviços públicos de referência em saúde necessitam de mais apoio infraestrutural. Mais estudos devem ser realizados envolvendo dados mais precisos.

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