Diagnóstico e proposições para a atuação dos catadores da área de lixão de Tucuruí-PA

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15-12-2022

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SOUSA, Nathália Macedo de. Diagnóstico e proposições para a atuação dos catadores da área de lixão de Tucuruí-PA. Orientador: Davi Edson Sales e Souza; Coorientadora: Cristiane Moraes de Almeida. 2022. 54 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental) – Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental, Campus Universitário de Tucuruí, Universidade Federal do Pará, Tucuruí, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5046. Acesso em:.
As áreas de lixões ainda são um grande problema a ser combatido no Brasil, especialmente em áreas interioranas onde essa prática atrai pessoas abaixo da linha da pobreza que as veem como fonte de renda, colocando em risco sua saúde. Enquanto essas áreas não são desativadas, políticas públicas devem ser incentivadas e praticadas para amenizar essa realidade. O objetivo desse trabalho foi diagnosticar, por meio da aplicação de questionários aos moradores e catadores, as condições socioeconômicas de trabalho em uma área de lixão no município de Tucuruí-PA, e a partir disso propor melhorias locais e econômicas, dentro do que regulamenta as legislações. Os resultados apontaram que 61,11% dos indivíduos residentes do local são homens e 38,89% são mulheres com faixas etárias entre 0 a 70 anos e nível de escolaridade variando entre analfabetismo e ensino médio incompleto. Os sintomas mais frequentes entre eles são: dor e inchaço abdominal, diarreia, ardência nos olhos, mal-estar e problemas de pele. Cerca de 58% catadores relataram possuir um grande nível de satisfação em residir na área de lixão, além de não terem percepção dos riscos ocupacionais que estão expostos. A maioria relatou não utilizar EPI’s e não fazer sua higiene pessoal após a coleta de materiais descartáveis. Em relação a renda familiar, os entrevistados (100%) expuseram que faturam menos de um salário mínimo por mês. Os riscos ocupacionais foram apresentados aos moradores e catadores e também a forma como eles podem aplicar a educação ambiental no seu dia de trabalho. Além disso, sugeriu-se a formação da cooperativa, a qual cada trabalhador teria uma renda mensal de R$5.040,00, a partir da estimativa da quantidade de plásticos que chega até o lixão (12%), oferecendo aos moradores e catadores dignidade de vida e de trabalho.

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Disponível na Internet via Sagitta