Sexualidade e deficiência física: um olhar reflexivo sobre a sexualidade da pessoa com deficiência física

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11-07-2019

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CARDOSO, Tacimira Ferreira. Sexualidade e deficiência física: um olhar reflexivo sobre a sexualidade da pessoa com deficiência física. Orientadora: Vilma Nonato de Brício. 2019. 42 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação e Ciências Sociais, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba/PA, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2488. Acesso em:.
A presente pesquisa intitulada “Sexualidade e Deficiência Física: Um olhar reflexivo sobre a sexualidade da pessoa com deficiência física” teve o intuito de compreender como a sexualidade da pessoa com deficiência física é vista por ela mesma e pela sociedade? Levando em consideração que a sexualidade faz parte da vida de qualquer ser humano, sendo ele/a pessoa com deficiência ou não, a pesquisa busca analisar especificamente as seguintes questões: Que concepções e construções foram produzidas pela pessoa com deficiência física acerca da sexualidade? O que causa o desconforto em debater sobre a sexualidade da/com pessoa com deficiência física? A pesquisa foi desenvolvida a partir de abordagem qualitativa e com o uso de entrevistas como instrumento para coleta de dados e o levantamento bibliográfico a partir de autores como: Foucault (1988), Maia (2011) e (2006), Silva (1987), Paula, Regen e Lopez (2011), Aranha (2003) entres outros. Os principais resultados da pesquisa apontam que há uma grande dificuldade da pessoa com deficiência física de conceber a sexualidade como sendo algo intrínseco a qualquer ser humano. Essa visão sobre a sua sexualidade está ligada a discriminação que essas pessoas sofrem, o que faz com que elas não desenvolvam a autoconfiança e a valorização de seu corpo, isto gera um obstáculo psicossocial que por consequência as impedem de serem inseridas em um meio social dificultando assim, o exercício da sua vida sexual. Falar sobre sexualidade com os filhos (as), para uma parcela significativa dos pais é desconfortável, esse desconforto é ainda maior quando se trata de pais de pessoas com deficiência. Visto que, a ideia de assexualidade atrelada à pessoa com deficiência ainda está muito presente no ambiente familiar. Para contemplar a educação para a sexualidade de forma adequada é necessário que os pais, professores e a própria pessoa com deficiência física tenham uma ampla noção de sexualidade para então, abandonar o preconceito e a discriminação direcionados às pessoas com deficiência, pois os impulsos sexuais de prazer, desejo e erotismo decorrente da sexualidade merecem ser conhecidos e vivenciados, independente das limitações existentes com relação ao corpo material. O Curso de Pedagogia, deveria disponibilizar uma formação dentro do campo da educação especial, sobre a educação para sexualidade aos professores, visto que, os mesmos ainda sentem dificuldades de tratar da sexualidade com/das pessoas com deficiência.

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