Acordo de pesca na comunidade itinerante do Joroca que se forma a partir da comunidade Espírito Santo do Tauá – Santo Antonio do Tauá – nordeste do Pará

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18-09-2020

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BARBOSA, Adriano Soares. Acordo de pesca na comunidade itinerante do Joroca que se forma a partir da comunidade Espírito Santo do Tauá – Santo Antonio do Tauá – nordeste do Pará. Orientador: Gustavo Goulart Moreira Moura. 2019. 45 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Etnodesenvolvimento) - Faculdade de Etnodiversidade, Universidade Federal do Pará, Soure, 2020. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3454. Acesso em:.
O presente trabalho é um plano de ação coletivo construído junto a comunidade de Espírito Santo do Tauá, município de Santo Antônio do Tauá - PA, sito na PA – 242 – nordeste paraense. A partir de nossos conhecimentos tradicionais identifiquei alguns problemas como conflitos intercomunitários gerados pela implantação do parque pesqueiro industrial nos municípios de Belém, distrito de Icoaraci, Vigia de Nazaré e Bragança e o fornecimento de documentos provisórios de posse de terra concedida pela gerência Regional de Patrimônio da União (GRPU), regional Pará. O objetivo do plano é discutir um acordo de pesca no território pesqueiro da comunidade Itinerante do Joroca. Para atingir este objetivo, foi realizado um processo de pesquisa-ação durante os Tempos Comunidades (TC) e socializado durante as discussões com os docentes e colegas do Curso de Etnodesenvolvimento no período dos Tempos Universidade (TU), sobre as problemáticas e potencialidades, os processos históricos de luta e resistência e a importância da autonomia dos comunitários na gestão dos seus territórios e recursos. Durante o processo de pesquisa-ação na comunidade, a pesca artesanal resiste até hoje há anos de exploração dos recursos pesqueiros ocorridos a partir das décadas de 1970 e 1980. Para atingir objetivo e diante da problemática levantada, este Plano de Ação propõe a articulação das famílias e entidades de base local, o diálogo, o debate e uma maior reflexão sobre os principais problemas que afetam as atividades pesqueiras, a elaboração da minuta dos acordos de pesca, formação do núcleo gestor e das regras para a gestão dos recursos naturais, promovendo a autogestão do território de pesca, a segurança alimentar, a autonomia das famílias envolvidas e a valorização dos saberes tradicional.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br