Pré-natal: entraves e desafios

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18-07-2019

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GOMES, Lisandra Cristina Barbosa. Pré-natal: entraves e desafios. Orientadora: Maria de Nazare Alves de Lima. 2019. 53 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3005. Acesso em:.
Este estudo visa compreender os principais entraves e dificuldades enfrentados por gestantes para iniciar e dar continuidade ao pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e relatar as possíveis soluções para redução e/ou resolução das problemáticas que interferem negativamente em sua assistência pré-natal, a partir da percepção das gestantes. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, de abordagem qualitativa. Marco teórico-metodológico apresentado na Teoria de Foucault (1989) que embasou a discussão sobre as relações de poder entre as instituições, profissionais de saúde e usuárias que buscaram assistência pré-natal. Foi realizado na UBS, localizada no bairro do Guamá, em Belém/PA, vinculada à Secretaria Municipal. Envolveu 15 gestantes matriculadas no pré-natal desta UBS/Guamá; adotaram-se como critérios de inclusão primigesta a partir do 6º mês de gestação, que iniciaram o pré-natal tardiamente; como critérios de exclusão, gestantes multíparas e/ou menores de 18 anos e/ou que não aceitaram participar da pesquisa. A coleta de dados foi feita mediante entrevista individual, face a face, semiestruturada de perguntas abertas e fechadas relacionadas às problemáticas encontradas por cada gestante para iniciar e/ou dar continuidade ao pré-natal e sobre medidas que podem ser adotadas para reduzir ou solucioná-los partindo da concepção dessas gestantes. A análise dos dados foi feita mediante método de análise de conteúdo de Bardin. O estudo respeitou as normas e diretrizes estabelecidas na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e submetido à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) - ICS/UFPA para autorização do início da pesquisa. Mediante análise dos resultados, percebeu-se que os fatores socioeconômicos não influenciaram de modo significativo na descontinuidade ou adiamento da assistência pré-natal, sendo superados pelas barreiras institucionais que foram os principais obstáculos para falta de acessibilidade nos serviços e alto grau de insatisfação das usuárias com a assistência ofertada. Foi permitido concluir que as questões relativas ao mau atendimento vão muito além da estrutura do serviço. Perpassam pelas políticas públicas de saúde, gestão dos serviços, e humanização dos profissionais para realização de boas práticas de atendimento.

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