Perfil das intoxicações por agentes químicos em adolescentes notificadas ao CIT-Belém, de março de 1998 a março de 2006

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01-01-2007

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FONSECA, Carla de Aviz. Perfil das intoxicações por agentes químicos em adolescentes notificadas ao CIT-Belém, de março de 1998 a março de 2006. Orientador: Pedro Pereira de Oliveira Pardal. 2007. 40 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4947. Acesso em:.
Introdução: A adolescência, período situado entre a infância e a idade adulta, destaca- se pela alta morbimortalidade por causas externas. As intoxicações são eventos extremamente heterogêneos do ponto de vista clínico e epidemiológico, definidas como uma resposta indesejada a substâncias inorgânicas e biológicas, previsível e dose-dependente. Objetivo: Descrever o perfil das intoxicações por agentes químicos em adolescentes notificadas ao CIT Belém. Metodologia: Estudo observacional e descritivo de série de casos de adolescentes (10 a 19 anos, segundo a OMS) registrados no banco de dados do CIT-Belém, no período de março de 1998 a março de 2006. Foram excluídos os animais peçonhentos, plantas e toxinas biológicas. A análise foi realizada no programa Epi-Info versão 6.04b e a apresentação em tabelas no OpenOffice.org Calc 2.2.0. Resultados: Foram notificados 491 casos (5,5% do total de eventos do CIT-Belém). A faixa etária tardia (15 a 19 anos) correspondeu com 71,3% e o sexo feminino com 68,8%. Das ocorrências, 89,6% foram intoxicações. A tentativa de suicídio contou com 44,6% de todos os casos, sendo 51,1% na adolescência tardia. Na precoce (10 a 14 anos), os acidentes individuais perfizeram 42,5%. Os medicamentos, raticidas e domissanitários foram responsáveis por 36% (36,2%: precoce; 36,0%: tardia), 30,5% (26,2%: precoce; 32,2%: tardia) e 10,4% (17,0%: precoce; 7,7%: tardia) do total de casos, respectivamente. A maioria evoluiu para cura (60,1%). Conclusão: A evolução emocional e cognitiva, provavelmente diminuem as intoxicações acidentais típicas da faixa pediátrica, e amadurecem a concepção de morte, tornando-a um possível escape para os problemas dos adolescentes.

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