Prevalência de fatores de risco para síndrome de apneia do sono em um Hospital Universitário na cidade de Belém, Pará

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Data

01-01-2014

Coorientador(es)

LOBATO, Murillo Freire Lattes

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RODRIGUES, Jonix Cardoso; COSTA, Márcio Veiga. Prevalência de fatores de risco para síndrome de apneia do sono em um Hospital Universitário na cidade de Belém, Pará. 2014. 48 f. Trabalho de Curso (Graduação) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2014. Disponível em: <http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/414>. Acesso em:
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é um problema de saúde pública, devido sua alta prevalência. Mas, apesar da elevada frequência e gravidade desta condição, há uma importante parcela de pessoas com SAOS que permanecem sem diagnóstico. Considerando este fato, o objetivo do trabalho é identificar a prevalência dos fatores de risco para Apneia Obstrutiva do Sono em uma população do estado do Pará. Casuística e Métodos: Estudo Transversal com casuística de 400 pacientes (através de questionários) acima de 10 anos nos ambulatórios de Otorrinolaringologia e Oftalmologia do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, em Belém, Pará, no período de agosto a setembro de 2013. A análise estatística foi processada com o auxílio do programa Minitab Versão 14, utilizando-se o método regressão logística e considerados valores estatisticamente significativo de p < 0,05. Posteriormente, realizou-se a regressão logística múltipla, para determinar o impacto independente de cada variável no desenvolvimento da apneia do sono, e co-assoaciado ao odds ratios, com intervalos de confiança de 95%. Resultados: 56% dos questionários respondidos foram com o gênero feminino. A idade variou entre 12 - 82 anos e a idade média foi de 38,37 ± 14,9. Houve predomínio de 67% dos entrevistados na faixa etária de 20-50; 65% admitiram roncar; 54 (13,5%) informaram serem hipertensos, sendo que 45 apresentaram um alto risco para SAOS (IC95%: 50,99-6737,19; P: 0,000; OR: 586,13); 136 (34%) dos entrevistados afirmaram sonolência excessiva, e, destes, 78 encontravam-se com alto risco para SAOS, o que deve ser investigada, com valor estatístico significativo (IC95%: 1,13-4,73; P< 0,022; OR: 2,31); Na amostra geral, 38,5% apresentaram risco alto para SAOS . Conclusão: A associação causal entre síndrome da apneia do sono e faixa etária, principalmente após os 50 anos de idade, demonstrou a convergência para uma forte ligação, conforme dados da literatura; assim como o vínculo entre gênero, índice de massa corpórea (IMC), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), ronco, tabagismo, grau de sonolência, parada respiratória e circunferência do pescoço.

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