Cia Zouk Belém: A improvisação como ensino e criação

Na história da humanidade, vemos quase que em todos os espaços temporais, mulheres lutando pelos seus direitos. Essas lutas possuem registros documentais, através de historiadores, fotos, músicas, filmes e ainda hoje as mulheres seguem em busca desse espaço em todos os lugares que são ocupados por homens sem nenhuma restrição. Na dança de salão não é diferente. Até hoje o método tradicional de ensino nesta modalidade é a da condução masculina, no qual o cavalheiro dita a movimentação da dança, restando à dama apenas o papel de ser conduzida. Tal observação, que parte tanto de professores quanto de alunos, muitas vezes não é questionada e é reproduzida por inúmeros professores, visto que é a forma “tradicional” de ensinar/aprender dança de salão. Nesta particularidade, o objetivo desta pesquisa é construir uma metodologia de aplicação de técnicas de improvisação na dança de salão Zouk brasileiro, a partir dos princípios dos gestos e movimentos que lhes são específicos, porém, sem anular outras técnicas de dança.