Efeitos da sedação no resultado da manometria esofagiana

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Data

01-01-2007

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RODRIGUES, Frank Lane Braga; TEIXEIRA, Patrícia Silva. Efeitos da sedação no resultado da manometria esofagiana. Orientador: Marcus Vinicius Henriques Brito. 2007. 89 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. Disponível em: .https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4940 Acesso em:.
O exame manométrico é um importante e atualizado instrumento para definir o diagnóstico das doenças motoras do esôfago. Um dos inconvenientes da manometria do esôfago é o de ser um método invasivo de investigação, uma vez que exige o desconforto e certa resistência a passagem da sonda pela narina. O presente trabalho visou analisar os efeitos da sedação com midazolan no resultado da manometria esofagiana, buscando assim, melhor aceitabilidade, comodidade e praticidade na realização do exame. Desse modo, foram programados 80 exames sendo 40 exames com sedação e 40 sem sedação, participando homens e mulheres para que fosse verificada a influência do sexo no resultado dos exames. Nos exames realizados Sem Sedação Homem X Mulher, verificou-se que não houve variação nos resultados dos exames realizados entre homens e mulheres, significando que o sexo não influencia nos dados observados. Nos exames realizados Com Sedação Homem X Mulher foi observado que houve variação na pressão máxima do EES, a maior variação foi observada nos exames do sexo masculino, ou seja, após a sedação houve relaxamento do esfíncter nos homens, mas não nas mulheres; no corpo do esôfago houve variação na pressão e tempo de progressão do 1/3 médio; no EEI não houve variação nos exames realizados entre homens e mulheres com sedação. Os resultados dos exames realizados por homens e mulheres com e sem sedação, mostrou uma variação no comprimento e pressão do EES; nas progressões do 1/3 superior e médio dos exames realizados nos voluntários do sexo masculino e nenhuma variação nos resultados do exame do sexo oposto. Fazendo uma análise global dos dados pudemos observar que nos resultados com e sem sedação dos exames dos homens houve variação considerável, possivelmente por conta da sedação, e que quando os homens foram sedados eles mudaram o padrão dos resultados de seus exames e as mulheres não alteraram os padrões dos resultados quando submetidas à sedação, confirmando que o nível de sedação usado não influenciou nos resultados nas mulheres, ao contrário dos homens que relaxaram e diminuíram seus valores de pressão. Além dos parâmetros numéricos analisados foram também estudados parâmetros subjetivos como lembrança, náuseas, incômodo e a aceitabilidade durante a realização dos exames com e sem sedação. Os homens ficaram com a maior porcentagem de não lembrança do exame, provavelmente pelo seu nível de sedação. No quesito náuseas, a maioria não sentiu quando a sedação foi introduzida, sendo as mulheres as responsáveis pela taxa de pacientes que sentiram náuseas possivelmente por não terem atingido nível de sedação suficiente. No item incômodo, quando a sedação se fez presente a taxa de desconforto diminuiu nos homens devido provavelmente a um maior relaxamento pelo efeito do sedativo, não ocorrendo o mesmo nas mulheres. De um modo geral os resultados foram melhores obtidos quando havia sedação e os resultados foram mais satisfatórios. Mas, no entanto o nível de sedação que foi utilizado para as mulheres ainda não foi o suficiente para obter essa taxa de relaxamento. Talvez a dose utilizada para homens e mulheres seja diferente.

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