Agroextrativismo vegetal e obtenção de matéria-prima para o mercado de cosméticos verdes: estudo de caso da cofruta, em Abaetetuba-Pará

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09-03-2023

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MARQUES, Mônica Pereira. Agroextrativismo vegetal e obtenção de matéria-prima para o mercado de cosméticos verdes: estudo de caso da cofruta, em Abaetetuba-Pará . Orientadora: Juliana Cristina de Castro Budel. 2023. 29f. Trabalho de Curso (Tecnologia em Agroecologia) – Faculdade de Formação e Desenvolvimento do Campo, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2023. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6178. Acesso em:.
O objetivo do trabalho foi fazer um diagnóstico, através de aplicação de questionário, para identificar as práticas empregadas no agro extrativismo vegetal de Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM) para obtenção de matéria-prima, visando a produção de cosméticos verdes, a partir do caso da Cooperativa de Fruticultores de Abaetetuba (COFRUTA). Como resultados notou-se que as espécies usadas para o beneficiamento de matéria-prima para cosméticos são: cupuaçu, andiroba, tucumã, ucuúba, murumuru e patauá. A forma de manejo dos cooperados segue protocolos de produção orgânica, assim como o transporte dos frutos das comunidades obedece às práticas de rastreabilidade de PFNM. No beneficiamento da matéria prima constatouse a utilização de práticas que atendem demandas das empresas compradoras para produção dos cosméticos, por exemplo, a Natura. Embora o manejo e o beneficiamento da matéria prima sejam conduzidos nos padrões de produtos orgânicos, as espécies em questão ainda não recebem certificação. Tal fato é explicado pelos elevados valores cobrados pelas certificadoras, visto que grandes distâncias precisam ser percorridas para monitorar a produção, que é diversa e ocorre em diferentes locais das ilhas de Abaetetuba. Conclui-se que a COFRUTA e seus cooperados empregam práticas em suas etapas produtivas que viabilizam a comercialização de matériasprimas para cosméticos verdes, no entanto, os elevados valores para obtenção do selo certificador ainda é um entrave para regularizar a produção orgânica.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibabaetetuba@ufpa.br