Síndrome de Burnout em profissionais da saúde durante a pandemia da covid-19: uma revisão sistemática

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01-01-2022

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COSTA, Ariane Almeida; ARAÚJO, Larissa Gabriele de Sousa Pereira. Síndrome de Burnout em profissionais da saúde durante a pandemia da covid-19: uma revisão sistemática. Orientadora: Glenda Miranda da Paixão. 2022. 19 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Fisioterapia e Terapia Ocupacional) - Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5709. Acesso em:.
Analisar as publicações acerca da síndrome de Burnout em profissionais da saúde durante a pandemia da COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, realizada por meio de uma revisão sistemática, tendo como pergunta norteadora: “Existem evidências de que o período da pandemia da covid-19 influenciou no aumento de casos de Síndrome de Burnout em profissionais da Saúde?”. O levantamento bibliográfico foi realizado com o uso de Descritores em Ciências da Saúde (DECS), sendo respectivamente: trabalho, esgotamento profissional, pessoal de Saúde, COVID-19, SARS-COV-2; combinados com os operadores booleanos AND e OR. Foram realizadas buscas por artigos publicados de Janeiro de 2020 até Novembro de 2021, nasseguintes bases de dados: PsycInfo, Pubmed, e Periódico CAPES. Resultados: Após a leitura e análise dos textos como base no modelo PRISMA, foram aceitos 10 artigos nesta revisão. Obteve-se como resultado a predominância feminina em 80% das amostras e variação entre 101-967 participantes nos estudos, com índices de Síndrome de Burnout entre 20% a 77,1%. Sintomas ansiosos, depressivos, estresse, exaustão, e insônia foram encontrados. Os fatores do trabalho indicados foram: aumento da jornada e/ou carga de trabalho; aumento da tensão e/ou pressão no trabalho; falta de estrutura adequada para que os profissionais exerçam suas funções de forma plena, ao destacarem falta de equipamentos de proteção individual (EPI); número insuficiente de profissionais; baixo suporte por parte da gestão; alto risco de infecção; maior encargo financeiro ocasionado pela pandemia e ausência de treinamentos. Considerações finais: Considera-se o trabalho como componente central na vida dos indivíduos. No entanto, o mesmo pode acarretar diversos prejuízos a longo prazo. Sendo assim, o presente estudo pode contribuir para facilitar a compreensão das dificuldades de saúde mental e organizacionais enfrentadas por estes profissionais, visando promover um ambiente de trabalho saudável.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br