Projeto de criação de uma escala de risco de desenvolvimento de úlcera de pressão e orientação de medidas preventivas no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência

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01-01-2011

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SOARES, Daniel Augusto dos Santos; PEREIRA, Lucas Montenegro Duarte. Projeto de criação de uma escala de risco de desenvolvimento de úlcera de pressão e orientação de medidas preventivas no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência. Orientador: Fabiel Spani Vendramin. 2011. 81 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4916. Acesso em:.
A úlcera de pressão configura-se como uma das diversas complicações às quais pacientes hospitalizados estão susceptíveis, podendo levar à destruição parcial ou total de estruturas como tecido cutâneo, subcutâneo, muscular, ossos e articulações. Em estágios avançados, seu tratamento torna-se demorado e oneroso ao sistema de saúde. Esta pesquisa tem como objetivo elaborar uma escala de risco para o desenvolvimento de úlcera de pressão, correlacionando-a com a adoção de medidas preventivas com a finalidade de diminuir a incidência dessas úlceras. A casuística e o método adotados foram: estudo intervencionista, ensaio clínico longitudinal do tipo antes e após, desenvolvido no HMUE. Elaborou-se um protocolo de pesquisa que avaliou a sensibilidade, mobilidade, condições da pele, estado nutricional, dosagem de albumina, C.T.L., umidade e outros fatores. Para cada variável, foi atribuído um valor, sendo que o escore final classificava o paciente como de baixo, médio ou alto risco. De acordo com o grupo, foram adotadas determinadas medidas de prevenção. Ao final, os autores compararam a incidência de úlcera de pressão a partir da implantação do protocolo de pesquisa com a frequência de úlcera de pressão em 2008, no mesmo período e setores estudados. Como resultados: Dos 474 pacientes estudados, 17 desenvolveram úlcera de pressão com incidência maior sobre o sexo masculino (88,2%), em estágio II (41,2%) e de localização sacral (40%). Os fatores de risco mais associados foram a falta de mobilidade, de sensibilidade, o mal estado nutricional, as alterações de pele, a pele desidratada, a insuficiência cardíaca congestiva, o hemoglobina < 11 e a idade maior que 60 anos, todos apresentando p≤0,05. Houve uma redução de 42,4% de úlcera de pressão no ano de 2009 em relação ao ano de 2008 e uma eficácia de 58,09% da aplicação das medidas de prevenção. Concluiu-se, assim, que a introdução do protocolo de pesquisa associado às medidas de prevenção foi eficaz na prevenção de úlcera de pressão nos pacientes estudados durante o período de realização do estudo.

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