O processo de inclusão da criança com fissura labiopalatina nas escolas Santa Clara e Ascendendo as luzes (CEPAL), no município de Abaetetuba-PA

Este estudo tem como objetivo discutir o processo de inclusão da criança com fissura labiopalatina, com ênfase as condições de interação, desenvolvimento e aprendizagem. Para isso, tomamos como lócus duas escolas do munícipio de Abaetetuba-Pará, que atendem alunos com essa malformação, com vistas a processos educativos e de inclusão nessas escolas. A pesquisa de cunho qualitativo, abarcou a coleta de dados a partir de observações e entrevistas junto de educadores, pais e estudantes. Também, foi útil ao debate a minha própria história de vida, pois sou acometido de fissura labiopalatina. No referencial teórico foram aprofundando questões da inclusão, formação docente, fissura labiopalatina tomando autores, tais como Aranha (1995; 2000; 2001), Arroyo (2015; 2017), Buffa (2009), Freire (2016), Gadotti (2007), Louro (2014), Mantoan (2003; 2013), (Silva (2018), Stainback (1999). Após a análise dos dados, os resultados obtidos apontam que a pessoa com fissura labiopalatina vivência em seu processo educativo escolar situações particulares que a depender da escola sente-se mais observado e acolhido nesse ambiente. Ressoa, assim aspectos peculiares com tendência para a invisibilidade de sua vida, em plenitude.