Análise espacial da dinâmica volumétrica de virola (Virola Surinamensis (Rol. ex Rottb Warb.) em florestas de várzea na Bacia do Rio Apeú, Município de Castanhal (PA)

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16-02-2022

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PIMENTEL, José Alessandro Belém. Análise espacial da dinâmica volumétrica de virola (Virola Surinamensis (Rol. ex Rottb Warb.) em florestas de várzea na Bacia do Rio Apeú, Município de Castanhal (PA). Orientador: Estêvão José da Silva Barbosa. 2022. 56 f. Trabalho de Curso (Tecnólogo em Geoprocessamento) – Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3882. Acesso em:.
As áreas de várzea da Amazônia passaram e passam por explorações extrativistas para o suprimento de madeira na região. A alta procura pela Virola surinamensis para confecção de lâminas de compensados, caixotarias e para a construção civil, pode ao longo dos anos ter levado determinados locais à escassez dessa espécie, como é o caso da bacia do rio Apeú, no município de Castanhal (PA).O presente trabalho tem por objetivo conhecer e analisar, com auxílio de ferramentas do geoprocessamento, o estágio dinâmico volumétrico de Virola surinamensis em área de floresta de várzea explorada na bacia do rio Apeú, especificamente nas agrovilas de Macapazinho e Boa Vista, de modo a fornecer subsídios para práticas de manejo florestal sustentável e comunitário. No levantamento em campo foram delimitadas 6 parcelas diferentes e instaladas subparcelas experimentais com dimensão 10 m x 50 m, correspondente a 500 m² cada uma, equivalendo a 1,3 hectares da área de várzea. No inventário, foram coletadas as seguintes informações: número de indivíduos, DAP (diâmetro à altura do peito) ≥ 10 cm, altura comercial e georreferenciamento dos indivíduos de virola; além da realização de entrevistas semi-estruturadas com os extrativistas, a fim de detectar informações sobre o uso de recursos naturais da área. Para a análise dos dados foram utilizadas metodologias como a confecção de mapas de representação quantitativa proporcional, o processamento digital de imagens orbitais, o georreferenciamento e a interpolação de densidade kernel, utilizando-se o software cartográfico QGIS, receptor GPS e produtos de sensoriamento remoto. Verificou-se a presença de 62 indivíduos de Virola surinamensis, e quantificação de 105,74 m³ de madeira. Na representação do volume em classes de diâmetro, apenas as parcelas 04 e 06 mostraram que há dinâmica de regeneração. Com a espacialização de densidade de volume, apenas a parcela 01 mostrou maior concentração. Quanto à concentração do diâmetro, ela é mais intensa nas parcelas 01 e 06. Conclui-se que a regeneração natural da espécie está Virola surinamensis está comprometida na área de estudo, devido a práticas não sustentáveis de exploração e ao conflito com a produção de açaí no local.

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Disponível na internet via Sagitta

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